Inaceitável: A falência de produto que vende muito nos mercados https://tvfoco.uai.com.br/inaceitavel-a-falencia-de-produto-que-vende-muito-nos-mercados O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Sat, 27 Sep 2025 02:00:00 +0000 pt-BR hourly 1 GN Publisher v1.5.24 https://wordpress.org/plugins/gn-publisher/ Não dá para aceitar: A falência de produto, que vende muito nos supermercados, e triste fim após décadas https://tvfoco.uai.com.br/inaceitavel-a-falencia-de-produto-que-vende-muito-nos-mercados/ Fri, 28 Jul 2023 17:49:58 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1755761 http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Marca tradicional, das mais vendidas no mercado, tem falência decretada pela Justiça (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco)
Marca tradicional, das mais vendidas no mercado, tem falência decretada pela Justiça (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco)
http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg

Produto que vende muito no supermercado teve falência decretada após anos de atividade

Uma de nossas maiores marcas do ramo alimentício, dominante em vendas nos supermercados e que, com certeza, você deve consumir todos os dias, teve sua falência decretada em definitivo*

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Estamos falando da gigante Shefa, que está no mercado desde 1976, e é uma das principais empresa de laticínios do país. Inclusive  situação chega a ser como inaceitável e até inacreditável por muitos brasileiros.

Afinal de contas, como mencionamos acima, a marca é extremamente abrangente no país.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Só para ter uma vaga ideia de sua relevância, de acordo com as declarações do novo gestor judicial da empresa, Frank Koji MIgiyama, a Shefa contabilizou 7 milhões de litros de laticínios produzidos só no último mês de junho de 2023.

Com essa média, em um ano, a empresa produziria em torno de 84 milhões de litros, fora isso, ainda de acordo com o gestor judicial, o faturamento da Shefa gira em torno de R$ 40 milhões por mês.

NOTÍCIAS DE PARCEIROS

Ela que é administrada pela Agropecuária Tuiuti S/A, cuja fábrica fica localizada em Amparo (SP), TAMBÉM conta com uma gama de produtos, além do leite.

Dentre eles, temos sucos, bebida láctea, creme de leite, achocolatado em pó e alimentos à base de soja.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

*Para saber mais detalhes sobre a falência da marca clique aqui*

Além dos tipos de leite, a Shefa possui uma infinidade de produtos como: Sucos, achocolatados, creme de leite e produtos a base de soja (Foto Reprodução/Internet)

Além dos tipos de leite, a Shefa possui uma infinidade de produtos como: Sucos, achocolatados, creme de leite e produtos a base de soja (Foto Reprodução/Internet)

Mais que decretada

Vale mencionar que sua falência foi decretada, a princípio, no dia 13 de julho de 2023, o que deixou muita gente desacreditada.

Agora, segundo o portal G1, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) NEGOU um pedido de efeito suspensivo e manteve a falência da Agropecuária Tuiuti S/A, que como mencionamos acima, é responsável pela administração da Shefa.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O pedido de recurso foi feito pelos antigos gestores da empresa, que foram afastados pela Justiça após vários indícios de fraudes no processo de recuperação judicial.

Ainda de acordo com o G1, na decisão do desembargador João Batista de Mello Paula Lima  não há urgência para concessão do efeito suspensivo, sendo assim a companhia pode manter a atividade empresarial, agora sob o comando de uma gestora judicial.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Não se verifica, outrossim, pelo momento, a necessária urgência para concessão do efeito suspensivo, tendo em vista que a decisão recorrida ressalvou a continuidade provisória da atividade empresarial até sua eventual liquidação em bloco, nomeando provisoriamente gestora judicial profissional” – Declarou ele

Sob grave acusação

Como mencionamos acima, além da falência, a empresa está sendo alvo de uma grave acusação de fraude, sendo assim, a Justiça determinou o afastamento imediato dos antigos responsáveis de forma IMEDIATA.

Vale mencionar que no ano de 2015, segundo o que foi declarado pelo Juiz Campanella, a empresa já estava atravessando um período de dificuldades financeiras.

Foi então que um empresário começou a injetar capital na empresa e ganhou como garantia a posse da marca.

No ano de 2016, a venda da Shefa foi oficializada a um terceiro, mas com duas empresas do empresário que injetava o capital como “garantidoras” das obrigações assumidas pelo comprador.

Uma delas também era credora da Shefa. Pouco tempo depois da venda, de acordo com o magistrado, houve o primeiro indício de fraude.

Ainda de acordo com o G1, o até então dono, teria prestado garantias em prol da empresa garantidora/credora, de modo a abranger dívidas passadas no valor de R$ 35 milhões, o que seria ilegal.

Outro indício apontado foi quando o dono reconheceu uma dívida no valor de R$ 14.556.389,80, a ser paga em 60 prestações de R$ 795.999,39. O parcelamento, com os juros, elevou a dívida para o valor estratosférico de  R$ 47.759.963,4.

Considerações finais da Justiça

De acordo com a Justiça, o empresário garantidor/credor se relacionou ao processo de compra da Shefa para atuar na empresa e, ao mesmo tempo, beneficiar-se como credor.

Fora isso, ainda de acordo com a Justiça, o dono NUNCA foi, de fato, o acionista controlador da recuperanda, atuando na verdade como verdadeiro “laranja”, visando assegurar interesses de terceiros, contrários aos da “sua” própria empresa, futura recuperanda.

A justiça ainda determinou que a  empresa credora não exercia, na prática, atividade predominante de fomento em prol da mesma  mas, sim, em atividades voltadas a gerar lucros por meio de empréstimos disfarçados.

As confissões de dívidas e instituições de garantias não tinham por escopo salvaguardar interesses da recuperanda, mas, sim, aqueles exclusivamente de credores vinculados ao garantidor.

O Juiz Fernando Leonardi Campanella, cujo qual está cuidando do caso, declarou:

“Sem dúvidas, houve abuso de direito e quebra do dever de boa-fé objetiva, ao transmitir ao Poder Judiciário, num primeiro momento, por meio do presente pedido de recuperação judicial, a busca por ajuda; um alento para equilibrar finanças e organizar dívidas desenfreadas, quando, em verdade, o verdadeiro escopo era fraudar credores”

Thumbnail Video Youtube

Mas como está a situação da empresa agora?

Apesar da situação crítica, segundo o portal Exame, apesar de decretar a falência, a decisão judicial manteve o funcionamento temporário do negócio, uma forma de preservar o emprego dos mais de 300 funcionários da companhia.

A opção, segundo o magistrado, procura também reduzir um potencial impacto sobre os credores.

 

 

 

The post Não dá para aceitar: A falência de produto, que vende muito nos supermercados, e triste fim após décadas appeared first on TV Foco.

]]>