Ator da novela Vamp, Aleph Del Moral enfrenta esquizofrenia e vive longe dos holofotes da Globo

A novela Vamp, sucesso da faixa das sete da Globo nos anos 1990, marcou uma geração e revelou grandes talentos. Escrita por Antônio Calmon e dirigida por Jorge Fernando, a produção contou com nomes consagrados como Cláudia Ohana, Ney Latorraca, Fábio Assunção e Joana Fomm.

Entre os destaques da trama, estava o jovem Aleph Del Moral, que viveu o personagem Rubinho, filho de Carmem Laura, interpretada por Joana Fomm. Na época, Aleph tinha apenas 14 anos e foi apontado como uma grande revelação.

Após o sucesso em Vamp, o ator seguiu carreira no teatro. No entanto, alguns anos depois, começou a apresentar sinais de esquizofrenia, condição que acabou mudando drasticamente o rumo de sua vida.

Apesar do apoio dos colegas de profissão, Aleph Del Moral enfrentou dificuldades para se manter no meio artístico. Participou dos bastidores de algumas peças, mas não conseguiu novos papéis. Em 2015, seu nome voltou a circular na imprensa após um desaparecimento que durou sete meses.

Como está o ator de Vamp hoje?

As autoridades o encontraram em situação de rua, e ele afirmou que estava em busca de Mateus Esperança, um professor que o inspirou no teatro. A irmã do ator, Durga del Moral, explicou em entrevista ao jornal Extra que os sintomas da esquizofrenia surgiram ainda na juventude e se intensificaram com o tempo.

“Ele logo novo apresentou sinais de esquizofrenia, que foi se agravando com o tempo”, disse. Atualmente, aos 48 anos, Aleph vive sob os cuidados da mãe, Heloísa Vidal Del Moral, no município de Macaé, no Rio de Janeiro.

Longe dos palcos e das câmeras, ele segue afastado da vida artística e não voltou a atuar em novelas desde então.

Assim, a trajetória de Aleph Del Moral é um lembrete sensível sobre os desafios enfrentados por artistas fora dos holofotes. Também reforça a importância do cuidado com a saúde mental, tema ainda cercado de tabu.

Conclusão

Por fim, Aleph Del Moral, destaque em Vamp, viu sua promissora carreira ser interrompida pelos efeitos da esquizofrenia, que se agravou com o tempo. Hoje, aos 48 anos, vive longe dos holofotes sob os cuidados da mãe, em Macaé. Sua história reforça a importância do acolhimento e da atenção à saúde mental, especialmente no meio artístico.

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