Infecção por bactéria perigosa: Leite n°1 é proibido após contaminação

Autoridades sanitárias suspendem a venda do leite n°1 em país após detecção de bactéria perigosa. Entenda os riscos, sintomas e tudo mais
No dia 21 de maio, uma das marcas mais famosas de leite acabou sendo proibida e retirada às pressas das prateleiras dos mercados devido à contaminação por uma bactéria perigosa causadora de infecção.
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A Kenneth Hanna’s Farm Shop, uma loja de produtos de fazenda localizada na Irlanda do Norte, anunciou no final de maio de 2025 um recall imediato do Ken’s Raw Jersey Milk, seu leite cru mais conhecido.
Conforme apurado pelo TV FOCO, de acordo com o jornal do Reino Unido, The Sun, a medida foi tomada após a possível presença da bactéria E.coli produtora de toxina Shiga (STEC) ser identificada no produto.
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A Food Standards Agency (FSA), órgão regulador britânico de segurança alimentar, classificou a situação como um risco severo à saúde, recomendando que os consumidores da região descartem o produto ou o devolvam à loja, sem beber o leite.
Lotes afetados
De acordo com os dados divulgados pelo The Sun, e a apuração realizada pelo TV FOCO, todos os códigos de lote e todas as datas de validade do leite Ken’s Raw Jersey Milk estão afetados.
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As garrafas possuem capacidade de dois litros e acabaram sendo retiradas imediatamente das prateleiras da loja. Ademais, um aviso foi fixado no estabelecimento para alertar os consumidores.

E.coli produtora de toxina Shiga
A Escherichia coli (E.coli) é uma bactéria comum no intestino humano e de animais, mas algumas cepas, como a STEC, são extremamente perigosas.
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Elas produzem toxinas chamadas toxinas Shiga, que podem causar doenças graves em seres humanos. De acordo com a FSA, os sintomas mais comuns incluem:
- Diarreia intensa (com ou sem sangue)
- Fortes dores abdominais
- Náuseas e vômitos
Ademais, em casos graves, pode evoluir para a síndrome hemolítico-urêmica (SHU), uma complicação que pode levar à insuficiência renal e até à morte.
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Grupos de riscos
Crianças pequenas, idosos e pessoas com o sistema imunológico comprometido fazem parte dos grupos mais vulneráveis. Nesses casos, uma infecção por STEC pode evoluir rapidamente para quadros clínicos severos.
Por isso, a FSA orienta que qualquer pessoa com sintomas de infecção permaneça afastada de ambientes públicos como escolas, locais de trabalho e creches por pelo menos 48 horas após o desaparecimento dos sintomas, a fim de evitar a transmissão.
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Por que o leite cru é mais arriscado?
O Ken’s Raw Jersey Milk é um leite cru, ou seja, não passa pelo processo de pasteurização, tratamento térmico que elimina microrganismos patogênicos.
Apesar de valorizado por seu sabor mais cremoso e textura espessa, o leite cru carrega riscos significativos, especialmente para a contaminação por bactérias como E.coli, Listeria e Salmonella.

Essas bactérias podem estar naturalmente presentes no leite de vaca e, sem o tratamento térmico adequado, acabam sendo ingeridas junto com o produto, aumentando o risco de infecção.
Considerações finais
- Apesar de o caso ter ocorrido na Irlanda do Norte e não envolver o Brasil, ele serve como alerta para o consumo de produtos não pasteurizados.
- A vigilância sanitária e o controle de qualidade são fundamentais para garantir a segurança alimentar da população.
- A recomendação é sempre que possível escolher leites e derivados pasteurizados, assim, garantindo mais segurança.
Por fim, veja: Proibição: Anvisa retira 2 marcas de azeite mais vendidas do Brasil das prateleiras
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Autor(a):
Kelly Araújo
Kelly Araújo é formada em Biologia pelo IFCE. Desde 2014, escreve sobre televisão, bastidores da fama, celebridades e reality shows. Apaixonada por esse universo, acompanha de perto tudo o que movimenta o mundo dos famosos nas redes sociais.Com ampla experiência em produção de conteúdo para o público digital, integra a equipe do TV Foco, contribuindo com matérias que misturam informação, curiosidade e entretenimento.Contato profissional: kelly.araujo@otvfoco.com.br