Informe importante da Caixa sobre a poupança deve ser lido por clientes hoje (30): “Nunca”

Comunicado inédito sobre Caixa e a poupança pega clientes de surpresa e revela detalhe que ninguém esperava descobrir hoje

A Caixa Econômica Federal mantém a caderneta de poupança como peça central de sua estratégia financeira mesmo diante das mudanças no mercado. Além disso, o gerente nacional de Publicidade, Tiago Marquetto, reforçou que “a Caixa tem uma posição muito forte de poupança pelos quase 165 anos que ela existe sendo um dos principais fomentadores do produto. Esse instrumento foi o primeiro marco de atuação da Caixa, então a gente nunca vai abrir mão da poupança”.

O banco público reconhece que outros investimentos de renda fixa atraem parte do público, como letras de crédito que rendem mais e são isentas de Imposto de Renda. Mesmo assim, a Caixa aposta na poupança porque ela atende necessidades de milhões de brasileiros que não têm acesso fácil a contas correntes.

Marquetto destaca que do Oiapoque ao Chuí, perfis de cliente são muito diferentes, e a poupança ainda responde a essas demandas.

Nos últimos anos, a instituição viu recursos saírem da poupança, mas manteve ações para estimular depósitos. A campanha “Poupançudos da Caixa”, com cofres em formato de bichinhos, reforça que poupar é começar pequeno e criar hábito de guardar dinheiro.

No entanto, a comunicação do banco quer mostrar que a poupança não compete com outros investimentos, mas complementa o planejamento financeiro das famílias.

Qual é o impacto do saque da poupança?

O esvaziamento da poupança impacta diretamente o crédito imobiliário. O fim do ano passado registrou retiradas que reduziram os recursos disponíveis para financiar moradias. A alta procura por financiamento deixou algumas pessoas na fila de espera, mesmo com contratos prontos para assinatura.

O governo federal lançou um novo modelo de crédito habitacional que prevê a liberação gradual do compulsório da poupança em dez anos. Uma parcela imediata de 5% dos recursos depositados compulsoriamente no Banco Central deve injetar pelo menos R$ 20 bilhões na Caixa.

Contudo, apesar dos desafios, a Caixa mantém crescimento na carteira de financiamento imobiliário. No segundo trimestre deste ano, o saldo subiu 11,7% em relação ao mesmo período do ano passado. O banco detém 66,8% de participação no segmento habitacional, mantendo liderança sólida no setor.

Por fim, a poupança também serve como ferramenta educativa. Marquetto afirma que o produto ajuda o brasileiro a entender a importância de planejar o futuro, economizar e organizar finanças, criando uma relação de confiança com o banco desde cedo. Essa função cultural é tão importante quanto a função financeira.