Serasa alerta que dívidas na Caixa, Bradesco e em outros bancos podem engolir o seu 13º salário ainda neste fim de ano
O Brasil encerrou setembro com 79,1 milhões de inadimplentes segundo a Serasa. Esse número coloca milhões de famílias sob forte pressão em um momento em que as compras de fim de ano começam a aparecer nas vitrines.
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Além disso, as primeiras semanas de novembro já se mostram decisivas para quem tenta respirar e reorganizar a vida financeira. O pagamento da primeira parcela do 13º salário cria uma chance concreta de aliviar dívidas que se arrastam há meses e que ameaçam crescer ainda mais.
Porém, os bancos concentram grande parte dessas pendências e isso inclui dívidas na Caixa, Bradesco e outras instituições. Esse cenário exige atenção redobrada porque pequenas parcelas atrasadas podem virar problemas maiores.
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O educador financeiro Everton Barros explica que o 13º pode ser o último fôlego antes que dívidas consideradas pequenas se transformem em algo difícil de administrar. Ele afirma que este é o momento ideal para agir com firmeza e encarar a renegociação com clareza.
Contudo, o cheque especial aparece como prioridade absoluta. Essa modalidade cobra juros muito altos e pode sugar o 13º salário rapidamente se continuar aberta. Os especialistas destacam que pagar ou reduzir o saldo negativo no cheque especial costuma ser o movimento mais inteligente quando se tem pouco dinheiro disponível.
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Além disso, essa decisão pode reduzir uma parte significativa dos juros que se acumulam mês após mês.
Quais as maiores dívidas dos brasileiros?
O cartão de crédito também merece atenção e muitas pessoas só percebem a gravidade desse tipo de dívida quando a fatura chega com encargos elevados. Por isso, é importante analisar calmamente cada débito e entender quais juros corroem o orçamento com mais força. Essa avaliação deve vir antes de qualquer compra de fim de ano que pareça tentadora.
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Porém, a plataforma Serasa Limpa Nome registra recordes de negociações e isso oferece oportunidades reais de desconto. As empresas estão abertas a acordos porque também desejam reduzir índices de inadimplência.
No entanto, existe o risco de usar o 13º para gastos impulsivos. As promoções de novembro podem desviar a atenção de quem precisa resolver prioridades. Muitos consumidores sentem a pressão emocional das festas e compram antes de quitar dívidas urgentes. Esse comportamento pode manter a inadimplência no mesmo nível e até a ampliar.
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Por fim, as decisões de novembro e dezembro influenciam todo o início de 2026. Um planejamento cuidadoso ajuda a reduzir a pressão dos juros e cria espaço para organizar outras metas financeiras. Porém, o 13º funciona como ferramenta de recuperação e não como recompensa imediata. Ele pode abrir um caminho para um começo de ano menos tenso.
No entanto, o 13º aparece como chance real de reação. Quem decide usar esse recurso com estratégia pode impedir que as dívidas continuem crescendo. O fim do ano pode ganhar outro significado quando a pessoa retoma o controle da própria vida financeira.
