Chegada de novo informe sobre o INSS traz duas mudanças que mexem com a vida dos trabalhadores CLT que aguardam a aposentadoria
O INSS vai implementar mudanças significativas em 2026 que vão impactar diretamente trabalhadores próximos de se aposentar. Segundo a advogada previdenciarista Ingrid Magalhães, as regras de transição por pontos e idade mínima progressiva surgem como medidas para equilibrar o sistema previdenciário diante do aumento da expectativa de vida e das demandas econômicas do país.
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Contudo, quem ainda não atingiu o tempo de contribuição necessário ou a idade mínima vai precisar rever seus planos, pois as condições exigidas vão subir, tornando a aposentadoria mais distante para muitos. Entender essas alterações agora é essencial para não perder oportunidades importantes.
A regra de transição por pontos combina idade e tempo de contribuição, e em 2026 exigirá 93 pontos para mulheres e 103 para homens, mantendo o tempo mínimo de contribuição de 30 anos para mulheres e 35 para homens.
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Por exemplo, uma mulher com 61 anos e 32 anos de contribuição conseguiria atingir os 93 pontos necessários. A pontuação mínima aumenta a cada ano, e o trabalhador precisa acompanhar essa evolução para planejar o momento certo de se aposentar e garantir o benefício completo.
Além disso, a idade mínima também sobe gradualmente, acrescentando seis meses por ano até alcançar 62 anos para mulheres e 65 para homens em 2031. Em 2026, a exigência será de 59 anos e seis meses para mulheres e 64 anos e seis meses para homens.
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No entanto, essa progressão pode adiar a aposentadoria de quem estava próximo de cumprir os requisitos anteriores, tornando o planejamento individual ainda mais crítico.
Como funciona a regra do pedágio do INSS?
Quem já tinha tempo de contribuição significativo pode recorrer às regras de pedágio. O pedágio de 50% obriga a contribuição de metade do tempo que faltava para atingir o mínimo em 2019, enquanto o pedágio de 100% exige dobrar o tempo restante, somado à idade mínima.
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Essas alternativas podem ser vantajosas para segurados que estavam próximos de se aposentar antes das novas regras, mas é necessário calcular com cuidado qual opção oferece o melhor resultado.
Contudo, o cálculo do valor da aposentadoria também muda, considerando a média de todos os salários de contribuição desde julho de 1994, sem descartar os 20% menores valores. O benefício inicial será de 60% dessa média, acrescido de 2% para cada ano adicional de contribuição além do mínimo exigido.
Planejar a aposentadoria se torna, portanto, mais complexo e exige atenção constante. Consultar o INSS regularmente e buscar orientação de especialistas permite analisar cenários individuais, considerando idade, tempo de contribuição e regras de transição aplicáveis. Sem essa atenção, é fácil perder oportunidades e deixar de otimizar o benefício.
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Por fim, as alterações do INSS em 2026 representam um desafio para quem planeja se aposentar em breve. Compreender cada regra e como elas impactam o caso individual é fundamental para preservar direitos. E assim, garantir uma transição tranquila para a aposentadoria, transformando incertezas em planejamento eficiente.