Trabalhadores em êxtase: 3 passos para quem nunca contribuiu com INSS conseguir se aposentar o quanto antes

Descubra 3 passos para quem nunca contribuiu com o INSS conseguir se aposentar mais rápido

Planejar o futuro financeiro é uma preocupação crescente para muitos brasileiros em 2025. Diversas estratégias podem ser consideradas para assegurar tranquilidade nos anos vindouros, mesmo para aqueles que seguiram trajetórias profissionais fora do mercado formal.

Existem caminhos acessíveis para construir essa segurança a longo prazo. Explorar as opções disponíveis é o primeiro passo para garantir benefícios futuros.

A partir de informações divulgadas pela advogada Ingrid Magalhães, a equipe do TV Foco, especializada em Previdência Social, traz agora mais detalhes sobre o assunto.

Uma das principais vias para essa construção envolve o sistema previdenciário oficial brasileiro. Indivíduos que nunca realizaram pagamentos ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) possuem alternativas viáveis para iniciar suas contribuições e assegurar direitos.

Opções para quem não exerce atividade remunerada

Pessoas desempregadas ou que se dedicam exclusivamente às tarefas domésticas, por exemplo, podem contribuir como segurados facultativos. Contudo, essa modalidade exige a ausência completa de qualquer atividade que gere renda.

O código 1406 permite uma contribuição de 20% sobre um valor escolhido pelo contribuinte. Esse valor pode variar entre o salário mínimo (resultando em R$ 303,60 mensais) e o teto do INSS (chegando a R$ 1.612,42 mensais).

Essa opção possibilita aposentadorias com valores mais elevados no futuro. Por exemplo, mulheres poderiam alcançar benefícios próximos a R$ 5.000 com 15 anos de contribuição sob esta regra.

Já o código 1473 estabelece uma contribuição fixa de 11% sobre o salário mínimo vigente. Atualmente, isso representa R$ 166,98 por mês, garantindo acesso a todos os benefícios previdenciários.

Existe ainda o código 1929, com uma alíquota simbólica de 5% sobre o mínimo (R$ 75,90 mensais). Entretanto, destina-se exclusivamente a pessoas de baixa renda inscritas no CadÚnico, sem atividade remunerada e com renda familiar total de até dois salários mínimos.

Alternativas para trabalhadores autônomos

Por outro lado, quem trabalha por conta própria ou exerce alguma atividade remunerada se enquadra como contribuinte individual. Para estes, existem códigos específicos.

O código 1007 prevê a contribuição de 20% sobre a remuneração auferida. Os pagamentos podem variar desde R$ 303,60 (20% do mínimo) até R$ 1.612,42 (20% do teto), possibilitando aposentadorias que podem alcançar o valor máximo pago pelo INSS (R$ 8.062,11), dependendo do histórico.

Alternativamente, o código 1163 fixa a contribuição em 11% do salário mínimo (R$ 166,98 mensais). Assim como o código 1473 para facultativos, ele garante os direitos básicos, mas limita a aposentadoria ao valor do salário mínimo.

Regras importantes após a reforma

É fundamental notar que estas orientações se aplicam principalmente a quem começa a contribuir agora ou iniciou após a Reforma da Previdência de 2019. Pessoas com contribuições anteriores a essa data podem estar sujeitas a regras distintas.

Portanto, indivíduos com histórico contributivo pré-reforma devem buscar uma análise específica. Eles podem ter direito a regras de transição ou condições mais vantajosas, sendo crucial analisar o seu caso com calma.

Como escolher a melhor forma de contribuir?

A decisão sobre qual código utilizar e qual valor contribuir não possui uma resposta única. A melhor abordagem envolve planejamento previdenciário individualizado.

Considerar a realidade financeira atual, a idade e os objetivos de longo prazo é essencial. Um Plano Inteligente de Aposentadoria, elaborado conforme essas variáveis, oferece a orientação mais adequada.

Para recapitular, as principais modalidades para quem nunca contribuiu incluem:

• Contribuição facultativa para quem não possui renda (códigos 1406, 1473, 1929).
• Contribuição individual para autônomos e trabalhadores com renda (códigos 1007, 1163).
• Alíquotas variando entre 5%, 11% e 20%, impactando diretamente o valor futuro da aposentadoria e os benefícios acessíveis.

Considerações finais

Dessa forma, iniciar as contribuições ao INSS representa um passo vital para a segurança futura, mesmo para quem nunca pagou.

As diferentes opções permitem que diversos perfis de trabalhadores e não trabalhadores acessem a proteção previdenciária.