INSS libera benefício de R$ 1518 para quem tem essa doença que atormenta 11,7M brasileiros

INSS libera BPC/LOAS (R$ 1.518) para quem sofre com essa doença; Entenda como ela é reconhecida como deficiência e como solicitar.
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INSS paga benefício a quem sofre dessa doença (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva/INSS)

INSS paga benefício a quem sofre com essa doença (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva/INSS)

INSS libera BPC/LOAS (R$ 1.518) para quem sofre com essa doença; Entenda como ela é reconhecida como deficiência e como solicitar

E uma condição de saúde pública que compromete a rotina, o trabalho e a capacidade de viver uma vida plena, afeta milhões de brasileiros ainda neste ano de 2025. A doença em questão é a depressão que, de acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), só no Brasil, onde possui a maior prevalência, atormenta 5,8% da população, o que equivale a cerca de 11,7 milhões de pessoas.

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Mas, quando a gravidade da depressão inviabiliza o trabalho e coloca o indivíduo em situação de vulnerabilidade social, surge um direito fundamental: O Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS), do INSS, o qual libera o valor de R$ 1518.

Sendo assim, com base em dados oficiais da autarquia e divulgados pelo Jus Brasil, trazemos abaixo:

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Não se trata de uma aposentadoria!

Primeiramente, é bom deixar claro que o BPC/LOAS não é uma aposentadoria, mas sim um amparo financeiro do governo para quem não possui meios de prover o próprio sustento ou para sua família.

No entanto, para ter acesso a ele em caso de depressão, é preciso cumprir dois requisitos inegociáveis:

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O diagnóstico deve estar categorizado na Classificação Internacional de Doenças (CID-10), sendo os códigos F32 (Episódio Depressivo) ou F33 (Transtorno Depressivo Recorrente)* os mais comuns.

(*O Episódio Depressivo (F32) se refere a um único evento de depressão, enquanto o F33, Transtorno Depressivo Recorrente, indica que a pessoa já teve múltiplos episódios de depressão ao longo da vida, com intervalos de melhora ou remissão entre eles. O F33, portanto, implica uma condição mais crônica e com histórico de recorrência.)

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Lembrando que o INSS adota um modelo biopsicossocial, o que significa que não basta o diagnóstico:

MAS ATENÇÃO! É fundamental apresentar toda a documentação que comprove gastos elevados com a saúde (medicamentos, terapias), pois a jurisprudência permite flexibilizar o critério de renda per capita quando há altas despesas para a manutenção da pessoa com deficiência.

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Como solicitar o benefício do BPC em caso de depressão?

Para garantir que a depressão seja reconhecida pelo INSS, você deve seguir um processo rigoroso, focando na documentação:

Com essa parte resolvida, você faz a solicitação do BPC/LOAS pelo site ou aplicativo “Meu INSS”, anexando toda a documentação digitalizada.

Após o pedido, o INSS agendará duas avaliações:

Para saber outros direitos que o INSS paga a quem tem transtornos mentais, veja o vídeo abaixo:

O que eu devo fazer se o INSS negar o BPC por depressão?

Mas não desanime se o INSS negar o BPC/LOAS, uma vez que a negativa costuma ocorrer pela não comprovação da incapacidade na perícia médica ou da miserabilidade na avaliação social.

Em caso de negativa, você tem duas opções:

Vale destacar que, na Justiça, você terá a chance de passar por uma nova perícia médica, realizada por um perito nomeado pelo juiz (muitas vezes um especialista em Psiquiatria), o que dedica mais atenção ao caso.

Lutar pelo BPC/LOAS para depressão pode ser desafiador, mas com o apoio jurídico adequado, suas chances de ter o direito reconhecido são significativamente maiores.

Mas, para saber mais informações sobre o INSS, clique aqui*.

Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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