Informe sobre o INSS chega com 7 atitudes comuns que liberam apenas o salário mínimo ao se aposentar

Comunicado sobre o INSS revela 7 atitudes comuns que fazem você receber apenas o salário mínimo ao se aposentar

A aposentadoria é um daqueles momentos que a gente espera a vida inteira, mas, na prática, muita gente se prepara para ela de forma errada. O que poucos percebem é que decisões simples, tomadas ao longo da vida, podem determinar se você vai receber algo próximo do esperado ou se vai se contentar com o mínimo.

Contudo, acredite, a maioria dos brasileiros acaba mesmo com um salário mínimo no bolso. Isso não é sorte ou azar, é consequência de escolhas que parecem inofensivas, mas fazem toda diferença na hora do benefício. Porém, segundo a advogada previdenciarista Ingrid Magalhães, a boa notícia é que dá para mudar essa história, se você começar a olhar para isso com atenção agora.

Porém, um ponto crítico está em como você contribui para o INSS. Tem gente que abre um MEI só para “pagar INSS”, achando que está fazendo o suficiente. Na verdade, o MEI contribui com apenas 5% do salário mínimo, que em 2025 equivale a R$ 1.518,00. Se você não tiver outras contribuições, é exatamente isso que vai receber: um salário mínimo.

No entanto, não importa o quanto trabalhou duro, o sistema não considera esforço, só números. Outros tentam “melhorar” usando códigos como 1406 ou 1007, que custam mais (20%), mas sempre sobre o mínimo. Dá até para adiantar a aposentadoria em alguns casos, mas o valor final quase nunca passa do mínimo.

Além disso, tem ainda quem contribua usando códigos como 1929, 1473 ou 1163, que equivalem a 11% sobre o salário mínimo. Se você fizer isso a vida inteira, o resultado é previsível: salário mínimo. Claro, há exceções, como períodos com carteira assinada ou contribuições maiores. Mas se não for o caso, não tem como escapar do valor mínimo. Muitas pessoas só descobrem isso na hora de solicitar o benefício, e aí já é tarde demais.

O que pode atrapalhar na aposentadoria do INSS?

Outro ponto que quase ninguém percebe é que problemas de saúde ou deficiências podem dar direito a aposentadoria especial, muitas vezes com valor maior que o salário mínimo. Mas para usufruir disso, você precisa estar informado e ter os documentos certos. E veja, muita gente simplesmente não sabe que tem esse direito ou deixa passar detalhes importantes, perdendo dinheiro que seria seu por direito.

Contudo, quem trabalhou em condições insalubres ou perigosas também se engana. A maioria pensa apenas na aposentadoria especial, mas não explora a possibilidade de converter esse tempo em tempo comum. Essa estratégia simples pode adiantar anos da aposentadoria e ainda aumentar o valor do benefício. Poucos fazem, e é justamente aí que se perde a chance de um ganho significativo.

No entanto, muitos acreditam que aumentar a contribuição nos últimos anos antes de se aposentar vai mudar alguma coisa. Infelizmente, não é assim. O cálculo considera a média de todas as contribuições desde 1994. Gastar mais no final não eleva o valor final; só aumenta o custo, sem efeito real no benefício. É um mito que precisa ser quebrado, porque leva muita gente a gastar mais sem retorno.

Por fim, histórico do INSS também merece atenção. Apareceu o indicador PEXT? Isso significa que falta comprovar algum vínculo de trabalho. Se você não resolver, aquele tempo não vai contar para a aposentadoria. Pequenos detalhes como esse podem fazer uma diferença enorme, mas são facilmente ignorados no dia a dia. E quando você se dá conta, já passou da hora de consertar.