INSS chega com liberação de saque para segurados que possuem valores atrasados a receber diretamente em suas contas

Nem sempre o pagamento do INSS cai na conta como deveria. E quando isso acontece, o susto é grande, afinal, muitos dependem exclusivamente desse dinheiro para manter as contas em dia. É aí que entra o serviço de “Emissão de Pagamento Não Recebido”, criado justamente para resolver situações em que o benefício não aparece no extrato.

Contudo, o processo pode parecer complicado à primeira vista, mas, na prática, ele é simples e rápido, especialmente se você já tem familiaridade com o portal ou aplicativo do “Meu INSS”. No entanto, o importante é não deixar a situação se arrastar e buscar a solução assim que notar o problema.

Para começar, você precisa acessar o “Meu INSS”, pode ser pelo site ou pelo aplicativo no celular. Basta entrar com CPF e senha, procurar a caixa “Do que você precisa?” e digitar a expressão “Solicitar emissão de pagamento”. Ali já aparece a opção certa.

Porém, depois disso, é só seguir os passos indicados, confirmar os dados e registrar o pedido. Quem tiver dificuldade com a internet pode ligar para o número 135, de segunda a sábado, das 7h às 22h. O atendimento é gratuito, funciona bem e costuma ser a alternativa para quem não consegue lidar com aplicativos ou sites.

Depois de feito o pedido, vem a parte de acompanhar. E isso é fundamental: entrar no “Meu INSS”, ir até a área “Consultar Pedidos” e verificar como anda a solicitação. É lá que você descobre se o requerimento já foi analisado ou se ainda está em andamento. O prazo oficial de resposta é de até 45 dias corridos, mas em muitos casos a análise acontece antes. Mesmo assim, acompanhar evita surpresas e deixa você sempre por dentro.

Por que o pagamento do INSS não cai?

Mas não é só pedir e esperar. Também vale entender por que o pagamento não caiu. Pode ser algo simples, como um dado cadastral desatualizado, ou mais sério, como um bloqueio, suspensão ou até cancelamento do benefício. Outro detalhe que muita gente não sabe: se você deixar o valor parado no banco por mais de 60 dias, o dinheiro volta para o INSS, e o benefício pode até ser suspenso. Isso pega muita gente de surpresa.

Por fim, existe ainda a situação delicada em que o beneficiário faleceu e ficou algum valor em aberto. Nesses casos, quem pode pedir são os dependentes habilitados à pensão por morte ou, se não houver, os herdeiros legais.

Contudo, o procedimento é um pouco diferente: deve ser feito pelo serviço chamado “Solicitar valor não recebido até a data do óbito do beneficiário”. E aí entram documentos como a certidão de óbito, identificação pessoal de quem pede e, às vezes, alvará judicial ou escritura de partilha.

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