INSS comunica o que idosos devem fazer para receber quase R$10mil em 2025

INSS orienta idosos sobre como garantir quase R$ 10 mil de aposentadoria em 2025; Entenda como funciona e como solicitar
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) comunicou por meio do seu portal oficial como os idosos conseguem receber o novo teto das aposentadorias e pensões para 2025.
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Para quem não sabe, esse valor chega a quase R$10 mil, mais precisamente R$ 8.157,40 por mês.
Esse valor representa um aumento de 4,77% em relação ao teto anterior de R$ 7.786,01 e já está em vigor desde 1º de janeiro, conforme estabelecido pela Portaria Interministerial MPS/MF nº 6, publicada no Diário Oficial da União.
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Essa nova faixa se baseia na variação doÍndice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), indicador oficial utilizado para a correção anual dos benefícios previdenciários.
Apenas para nível de conhecimento, com esse reajuste, o aposentado que receber o teto poderá acumular até R$ 106.046,20 por ano, considerando os 12 pagamentos mensais e o 13º salário.
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No entanto, para alcançar esse valor, é necessário atender a uma série de exigências previdenciárias e manter uma estratégia de contribuição rigorosa.
Sendo assim, a partir dessas informações, a equipe especializada em direitos previdenciários do TV Foco lista abaixo:
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- O que mudou no INSS em 2025? – De forma resumida;
- Como receber o teto do INSS?
- Como saber se o reajuste foi aprovado?
O que mudou no INSS em 2025?
Veja abaixo, de forma resumida, as mudanças vigentes para 2025:
- Teto dos benefícios: passou de R$ 7.786,01 para R$ 8.157,40.
- Reajuste aplicado: 4,77%, conforme o INPC.
- Piso nacional (salário mínimo): de R$ 1.320,00 para R$ 1.518,00.
- Início dos pagamentos com reajuste: 3 de fevereiro de 2025.
- Base legal: Portaria Interministerial MPS/MF nº 6.
Esses valores são válidos para aposentadorias, pensões, auxílios e demais benefícios pagos pelo INSS. Cerca de 12,1 milhões de segurados recebem acima do piso previdenciário.
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Como receber o teto do INSS?
Mas, alcançar o valor máximo da aposentadoria não depende apenas de tempo de contribuição, mas também de estratégia.
Veja abaixo que os segurados, a maioria idosos, precisam observar:
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1. Contribuir pelo teto durante a vida ativa:
Para ter direito ao valor máximo, é necessário que o trabalhador tenha contribuído com o valor integral sobre o teto vigente em cada época da vida laboral.
Em 2025, isso significa recolher mensalmente sobre R$ 8.157,40.
Essa regra vale para:
- CLTs com salários compatíveis com o teto;
- Contribuintes individuais (autônomos) que declaram e recolhem diretamente;
- Contribuintes facultativos (como donas de casa e estudantes) que optam por contribuir com o valor máximo.
2. Entender as alíquotas de contribuição progressiva:
Além disso, as faixas de contribuição ao INSS seguem um modelo progressivo, com alíquotas diferentes para cada faixa de renda.
Em 2025, os percentuais são:

MAS ATENÇÃO! Essas alíquotas não são aplicadas sobre o salário total, mas sim por faixa, como no Imposto de Renda. Isso significa que mesmo quem ganha o teto paga uma alíquota efetiva inferior a 14%.
3. Evitar lacunas no histórico de contribuição:
Desde a reforma da Previdência de 2019, o cálculo do benefício considera todas as contribuições feitas a partir de julho de 1994.
Lacunas ou períodos sem recolhimento reduzem a média salarial usada na aposentadoria e, portanto, o valor final do benefício.
Assim, a recomendação é manter os recolhimentos regulares e, se necessário, regularizar períodos em aberto por meio de recolhimentos retroativos, com a devida autorização e cálculo do INSS.
4. Utilizar o simulador no Meu INSS:
O aplicativo e site Meu INSS permitem ao segurado:
- Simular o tempo restante para a aposentadoria;
- Verificar a média salarial com base nas contribuições já registradas;
- Calcular o valor estimado do benefício em diferentes regras;
- Solicitar a aposentadoria diretamente pelo sistema.
O simulador já considera as regras de transição da reforma e ajuda o trabalhador a planejar melhor seus recolhimentos.
5. Escolher a regra de aposentadoria mais vantajosa:
Após a Emenda Constitucional nº 103/2019, cinco regras de transição passaram a valer para quem já estava no mercado de trabalho.
Cada regra exige diferentes critérios, como idade mínima, tempo de contribuição, pedágios ou sistema de pontos.
Ou seja, a escolha adequada pode impactar diretamente no valor da aposentadoria. Entre as principais regras:
- Sistema de pontos: Soma da idade com o tempo de contribuição;
- Idade mínima progressiva: Aumenta ano a ano;
- Pedágio de 50%: Para quem estava a dois anos da aposentadoria;
- Pedágio de 100%: Exige dobrar o tempo que faltava;
- Aposentadoria por idade: Válida para quem já atingiu a idade mínima e contribuições mínimas.
Analisar caso a caso é fundamental para maximizar o valor do benefício.
Como saber se o reajuste do INSS foi aprovado?
O reajuste dos benefícios do INSS é sempre oficializado por Portaria Interministerial publicada no Diário Oficial da União, após a divulgação do INPC pelo IBGE.
Em 2025, a Portaria MPS/MF nº 6, de janeiro, confirmou os novos valores.
Os segurados podem consultar:
- O extrato de pagamento atualizado no site ou app Meu INSS; – Clique aqui*
- O histórico de pagamentos anteriores;
- A seção “Extrato de Benefício”, que detalha o valor bruto, descontos e valor líquido.
MAS ATENÇÃO! Antes de tomar qualquer medida, é recomendável a busca por uma orientação profissional a fim de ter o melhor direcionamento de medidas para obter esses valores.
Conclusão:
Em suma, receber o teto do INSS exige disciplina, contribuições consistentes e planejamento previdenciário desde cedo.
Afinal de contas, a reforma da Previdência trouxe regras mais complexas, mas também permitiu maior personalização na escolha da forma de aposentadoria.
Portanto, com as ferramentas digitais disponíveis, é possível acompanhar a evolução do benefício e tomar decisões informadas.
Sendo assim, a regra é clara: quanto mais cedo o segurado se organizar, maiores são as chances de alcançar o valor máximo ao se aposentar. Mas, para saber mais informações do INSS, clique aqui. *
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Autor(a):
Lennita Lee
Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.