Brasileiros sem acreditar nesta quinta (18): INSS faz liberação salvadora de aposentadoria por doença comum

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.

18/07/2024 7h00

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INSS garante benefício para brasileiros diagnosticados com essas doenças (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva/INSS)

Doença cada vez mais comum entre brasileiros pode dar direito a uma aposentadoria garantido pelo INSS e caso você seja um deles, precisa saber como solicitar e fazer valer o seu direito ainda nesta quinta (18)

E neste cenário pós-pandêmico que vivemos, uma série de discussões que acercam as doenças envolvendo a mente se tornaram cada vez mais latentes. Ansiedade, insônia e até mesmo a sensação de cansaço excessivo são as principais queixas entre brasileiros.

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Inclusive a maior entre essas discussões envolve o que chamamos de burnout. De origem inglesa e cunhada em 1974 pelo psicanalista alemão Herbert Freudenberger (1926-1999), a palavra burnout pode ser traduzida como “queimar-se por completo” ou pelo que conhecemos por “esgotamento”. 

De acordo com o portal UNIFOR, foi a partir de janeiro de 2022, que a Síndrome de Burnout, também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional, passou a integrar a Classificação Internacional de Doenças (CID-11) da Organização Mundial da Saúde como “fenômeno ocupacional”, cujo qual culmina em um do estresse crônico no local de trabalho.

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O diagnóstico

Os primeiros sinais da doença começa com a exaustão, desmotivação, irritabilidade, dificuldade de concentração, dores físicas frequentes, insônia, queda na produtividade, sentimento de incapacidade, isolamento social e ceticismo em relação ao trabalho.

Todos esses sintomas podem indicar a necessidade de buscar ajuda médica e psicológica. Reconhecer esses sintomas precocemente e procurar tratamento adequado são passos importantes para lidar com o burnout e promover o bem-estar mental e emocional.

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Inclusive, essa síndrome tem se tornado uma preocupação tão grande no Brasil que até o INSS pode oferece suporte nesses casos, liberando uma espécie de auxílio doença e aposentadoria por invalidez

Em casos graves, o trabalhador pode solicitar afastamento pelo INSS, buscando auxílio e suporte durante o tratamento.

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Direitos assegurados

Os direitos do trabalhador com síndrome de burnout incluem:

  • Estabilidade no emprego por 12 meses após alta do INSS;
  • Manutenção do plano de saúde durante a recuperação;
  • Recolhimento do FGTS em caso de auxílio-doença acidentário;
  • Possibilidade de receber indenizações por danos materiais, morais ou dependendo das circunstâncias.
  • É importante consultar o site do governo e buscar orientação legal para entender todos os direitos e proteções disponíveis para trabalhadores com síndrome de burnout.

Auxílio doença- Auxílio por Incapacidade Temporária

A síndrome de burnout dá direito ao auxílio-doença pelo INSS quando o trabalhador está temporariamente incapacitado para suas atividades habituais por mais de 15 dias consecutivos.

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Inclusive, o auxílio-doença após a Reforma da Previdência (em vigor desde novembro de 2019) passou a se chamar Auxílio por Incapacidade Temporária.

De acordo com o portal Migalhas, para ter esse direito é necessário ter qualidade de segurado ou estar no período de graça.

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Como é uma doença ocupacional, não é preciso cumprir a carência mínima de contribuição. Existem dois tipos de auxílio-doença:

  • Previdenciário (B-31);
  • Acidentário (B-91);
  • Doenças relacionadas ao trabalho

Auxílio-doença B-31, ou previdenciário: Esse benefício é fornecido quando o trabalhador está temporariamente incapaz de trabalhar devido a uma doença comum ou grave não relacionada ao trabalho.

Auxílio-doença B-91, ou acidentário: Concedido quando a incapacidade resulta de um acidente de trabalho típico, acidente de trajeto casa-trabalho, doença ocupacional ou doença do trabalho.

Trocando em miúdos, o B-31 é direcionado para doenças não relacionadas ao trabalho, enquanto o B-91 é para casos de acidentes de trabalho ou doenças diretamente ligadas às condições laborais.

Aposentadoria por Invalidez

Quando falamos em aposentadoria por invalidez, a mesma é concedida quando o trabalhador está permanentemente incapacitado para o trabalho.

Os requisitos incluem comprovação da invalidez total e permanente por perícia médica do INSS, impossibilidade de reabilitação para outra função e qualidade de segurado.

MAS ATENÇÃO! Não há exigência de carência para casos de doenças profissionais, como a síndrome de burnout.

A avaliação médica considera a incapacidade total e permanente para qualquer tipo de trabalho, incluindo atividades compatíveis com as limitações decorrentes da condição de saúde.

Como pedir afastamento por burnout?

Ainda de acordo com o portal Migalhas, para solicitar o afastamento por burnout, você pode utilizar dois métodos:

  • Ligar para o telefone 135 do INSS;
  • Acessar o site ou aplicativo “MEU INSS”;

Após acessar o site basta seguir o passo a passo abaixo:

  • Faça login com seu CPF e senha ou crie uma conta, se ainda não tiver;
  • No menu, selecione a opção “Agendamentos/Solicitações“;
  • Escolha “Novo requerimento” e depois “Auxílio-doença” ou auxílio por incapacidade temporária (ATESTMED);
  • Preencha os dados solicitados, incluindo informações médicas sobre o diagnóstico de burnout;
  • Anexe documentos como atestados médicos e laudos que comprovem o diagnóstico;

Após esse procedimento siga os demais passos abaixo:

  • Agende uma perícia médica, que é obrigatória para avaliar sua condição, salvo se o segurado optar pelo serviço do ATESTMED que faz a analise documental, contudo, por meio desse serviço (ATESTMED) o INSS não concederá aposentadoria por incapacidade permanente;
  • Se optar pela forma convencional: compareça à perícia na data agendada e aguarde a análise do INSS.
  • Este processo permite que você solicite o afastamento por burnout de forma simples e prática e sem sair de casa.

Vale destacar que o período de afastamento por síndrome de burnout depende muito da gravidade do caso e a recomendação médica.

Geralmente, é necessário um tempo longo para recuperação, podendo variar de algumas semanas a vários meses.

Durante os primeiros 15 dias de afastamento por atestado médico, o salário é pago pela empresa mas a partir do 16º dia, o INSS é quem se responsabiliza pelo pagamento.

MAS ATENÇÃO! É fundamental seguir as orientações médicas. Caso não seja possível retornar ao trabalho mesmo após o tratamento, pode solicitar a aposentadoria por invalidez, que em tese é vitalícia, podendo somente ser revisada através do pente fino do INSS*.

(Para saber mais sobre essa operação, clique aqui*)

No entanto, o beneficiário passa por revisões médicas periódicas para verificar se ainda se enquadra nos critérios de invalidez.

Caso o cidadão tenha o pedido negado, pela falta de documentação médica suficiente, divergência no diagnóstico ou inconsistências no formulário, ele ainda pode recorrer.

Basta acessar o aplicativo ou site “MEU INSS”, verificar os motivos da negativa e apresentar documentação adicional.

Caso persista a recusa, consulte um advogado especializado em direito previdenciário para revisar seu caso e orientá-lo sobre as opções legais, como entrar com recurso administrativo ou judicial.

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Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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