Informe traz 5 passos de como mulheres podem garantir aposentadoria do INSS antes dos 60 anos

Mulheres descobrem informe com cinco passos que mostram como garantir a aposentadoria do INSS antes dos 60 anos

Muita gente acha que só vai conseguir se aposentar depois dos 60 anos, mas a realidade não é bem assim. Para as mulheres, existem caminhos menos conhecidos que podem encurtar essa espera e, em alguns casos, garantir até 100% da média salarial.

Contudo, o detalhe é que nem sempre essas informações chegam de forma clara. O resultado? Muita gente que já poderia estar com a vida resolvida continua contribuindo sem necessidade. É um cenário que mistura falta de divulgação, regras que mudaram ao longo do tempo e uma certa desconfiança em relação ao que o INSS realmente aceita.

Segundo a advogada previdenciarista Ingrid Magalhães, quando a reforma da Previdência entrou em vigor, em novembro de 2019, muita coisa mudou, mas algumas portas permaneceram abertas. Outras, se transformaram em regras de transição que ainda funcionam em 2025. Por isso, cada caso precisa ser analisado com calma.

No entanto, uma mulher pode ter direito adquirido sem nem imaginar, enquanto outra talvez só precise completar um pequeno “pedágio” para encerrar o ciclo. É nesse emaranhado de possibilidades que surgem cinco caminhos principais, todos eles viáveis, cada um com seu detalhe.

O primeiro é simples e direto: o famoso direito adquirido. Se em 13 de novembro de 2019 você já tinha 30 anos de contribuição, pronto, não precisa esperar mais nada. Não tem idade mínima, não tem redutor. É seu direito, ponto final. Essa é a regra mais generosa porque não depende de novas exigências. A mulher que cumpriu esse requisito na época pode solicitar a aposentadoria a qualquer momento, mesmo que já tenham se passado anos.

Porém, a segunda regra é a dos pontos antes da reforma. Aqui, a lógica era somar tempo de contribuição com idade. Em 2019, a conta fechava com 30 anos de contribuição mais 56 de idade, totalizando 86 pontos. Quem bateu essa marca poderia se aposentar de imediato, sem perder valor no benefício. O curioso é que muita gente atingiu esses números e, por desconhecimento, deixou passar a oportunidade. Até hoje, algumas mulheres estão nessa situação, pagando sem precisar.

Quais outras formas que mulheres podem se aposentar pelo INSS?

Outra opção, talvez menos falada, é o pedágio de 50%. Se na data da reforma a mulher já tinha 28 anos de contribuição, dá para aproveitar. Como funciona? Calcula-se quanto tempo faltava para chegar aos 30 anos. Digamos que faltavam 2. Nesse caso, será preciso trabalhar 3, porque o pedágio exige metade a mais. Terminou esse prazo? Pode se aposentar, sem idade mínima. Essa é uma regra pensada para quem estava quase lá, e continua funcionando em 2025.

Depois vem a versão atualizada da regra dos pontos, que segue ativa. Hoje, em 2025, a conta exige 91 pontos: 30 anos de contribuição mais 61 anos de idade. Esse modelo evita o redutor e não obriga idade mínima fixa. É um equilíbrio entre tempo de serviço e idade.

No entanto, para muitas mulheres, especialmente aquelas que começaram a trabalhar cedo, essa regra se torna o caminho mais natural. Não é simples, mas é uma alternativa concreta para não esperar até os 62.

Por fim, tem ainda a aposentadoria da pessoa com deficiência por tempo de contribuição. Essa regra é especial porque não exige idade mínima e nem foi alterada pela reforma. O que conta é o grau da deficiência e como ela afeta o dia a dia.

Contudo, dependendo da situação, o tempo exigido é bem menor e o benefício pode sair com valor melhor. Muitas mulheres não sabem que se encaixam nessa categoria e, por isso, acabam ignorando um direito que poderia mudar sua vida.