Banco Central age em meio ao caos e dois bancos populares enfrentaram o colapso que marcou o fim de uma era financeira no Brasil
O sistema financeiro brasileiro já presenciou grandes colapsos, e entre eles, dois casos ainda ecoam como alerta sobre má gestão e riscos de liquidez. O Banco de Crédito Nacional, criado em 1929, simbolizava a força de uma era de expansão em São Paulo. Sob o comando da família Conde, o BCN cresceu com ambição. Mas as mudanças econômicas dos anos 90 mudaram tudo.
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Contudo, a aposta ousada na compra do Banco Pontual acelerou a queda. Então, em 1999, o Banco Central interveio, e o Bradesco comprou a instituição por cerca de 1 bilhão de dólares, encerrando sua trajetória.
Além disso, o caso do Banco do Estado do Rio de Janeiro, o Banerj, foi outro drama do sistema. Criado para atender o governo fluminense, o banco se expandiu por todo o estado. No entanto, os anos 80 e 90 trouxeram uma avalanche de problemas.
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Em 1987, o Banco Central interveio pela primeira vez. A crise piorou em 1994, quando um rombo de mais de R$ 500 milhões surgiu. As garantias somavam apenas R$ 400 milhões, e a solvência virou um sonho distante. O banco acabou privatizado, passando depois ao Itaú e ao Bradesco.
A história do BCN mostra como decisões apressadas derrubam impérios financeiros. Pedro Conde apostou alto para enfrentar gigantes, mas o mercado mudou rápido demais. A crise de confiança cresceu, os investidores recuaram, e o Banco Central precisou agir. A intervenção salvou clientes, mas apagou uma marca que durou setenta anos.
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Como o Banco do Estado do Rio de Janeiro acabou?
No Banerj, o problema nasceu dentro do Estado. O governo usava a instituição para fins políticos, sem o rigor técnico necessário. Os déficits acumularam, e a má gestão afundou o banco. Quando o Banco Central assumiu, a estrutura já estava fragilizada. As agências se multiplicavam, mas os lucros desapareciam. A população sofreu com o fim de um banco que era parte do cotidiano.
Porém, mos anos seguintes, as duas falências serviram como lição para o país. O Banco Central reforçou as regras, criou mecanismos de vigilância e endureceu a fiscalização. As instituições menores passaram a enfrentar critérios mais rígidos. O sistema precisou provar que aprendeu com os erros do passado.
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Além disso, o impacto também atingiu a confiança dos clientes. Milhares de pessoas temeram perder suas poupanças. O Banco Central garantiu parte dos depósitos, mas a insegurança ficou. O mercado financeiro entendeu que nenhuma instituição é grande demais para cair.
Por fim, hoje, os dois nomes ficaram na memória como alertas sobre a importância da transparência e da supervisão. Os erros deles ajudaram a moldar o sistema bancário atual, que segue buscando equilíbrio entre lucro e segurança.
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