Grana voltando à poupança: Bancos como Itaú e Caixa são obrigados a devolver dinheiro a milhares

Lista de CPFs podem receber de volta um dinheiro visto como “perdido” pela poupança de bancos como Itaú e CAIXA
Ainda em 2023, cerca de 470 mil brasileiros puderam receber de volta valores através das suas poupanças de bancos como a CAIXA, Itaú e mais.
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Esses mesmos bancos foram obrigados a fazer a devolução, cujas quais correspondem às perdas econômicas de poupadores e herdeiros, que aguardam há décadas a resolução de processos judiciais.
Esses valores foram “perdidos” na época dos planos econômicos Bresser, Verão, Collor I e Collor II, conforme levantamento feito pela Frente Brasileira Pelos Poupadores (Febrapo).
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Nada mais justo
De acordo com o E Investidor essa luta já está mais do que marcada na história, afinal de contas estamos falando de milhares de brasileiros que lutam para reaver o que perderam há mais de 30 anos.
Ainda de acordo com o portal, 70% dos pagamentos estão calculados em até R$ 30 mil, mas há quem tenha direito de receber quantias maiores, que superam os R$ 100 mil.
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Para receber os valores é necessário que os cidadãos tenham aderido ao Acordo Coletivo dos Planos Econômicos, o maior já firmado pelo judiciário brasileiro segundo a Febrapo.
Tal negociação envolve a instituição, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), a Febraban, a Advocacia Geral da União (AGU) e o Banco Central do Brasil, cuja qual foi homologada ainda em 2018 pelo STF.
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Desde então, mais de 300 mil pessoas já foram beneficiadas.
Segundo a Febrapo, 470 mil pessoas puderam recorrer e receber o dinheiro cujo prazo foi dado em 15 dias.
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A adesão foi gratuita e voluntária, e só pôde ser feita por aqueles com processos judiciais já abertos.
Foi uma forma de agilizar o recebimento dos valores, já que as ações judiciais de ressarcimento referentes ao caso estão suspensas pelo STF por prazo indeterminado.
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Caixa e Banco Itaú (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco)

Ex Presidente, Fernando Collor de Mello (Foto: Reprodução/Internet)

STF - Supremo Tribunal Federal (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
Um fato histórico
Para quem não sabe, na década de 90, o Brasil lutava contra uma hiperinflação e diversos planos econômicos foram criados na intenção de reduzir o aumento descontrolado dos preços.
Uma das medidas mais famosas da época ocorreu durante o governo de Fernando Collor, que determinou o confisco da caderneta da poupança dos brasileiros.
Desde então, passou a tramitar na Justiça diversas ações para tentar reaver esses valores.
E muita gente ainda não conseguiu ter o dinheiro de volta …
Como saber se tenho direito ao recebimento desses valores da poupança?
O prazo prescricional para ajuizamento das ações referentes a este caso é de 20 anos a partir da data do plano econômico discutido.
Isso significa que, para ter o dinheiro de volta, é necessário que o cidadão tenha ajuizado uma ação de ressarcimento até o ano de 2011.
Ou seja, somente quem abriu um processo nesta época e ainda não teve nenhuma solução pode entrar no Acordo Coletivo.
Para mais informações você pode entrar em contato com a própria Febrapo pelos telefones 0800 775 5082 ou (11) 3164-7122.
O contato também pode ser feito via Whatsapp, pelo número (11) 94284-4287.
Vale destacar que o STF prorrogou o Acordo Coletivo em 30 meses em dezembro de 2022. Isso significa que é possível aderir à ação até junho de 2025.
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Autor(a):
Lennita Lee
Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.