Erro fatal: Bradesco, Itaú e +1 gigante do Brasil são obrigados a devolverem MILHÕES aos clientes em junho

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.
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Itaú, Bradesco e + 1 gigante foram obrigados a pagar indenização milionária pela Justiça (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/TV Foco/Canva/Internet)

Bancos são obrigados pela Justiça a devolver valor milionário a milhões de contas após um erro fatal

A Justiça obrigou bancos como o Itaú, Bradesco e o Banco do Brasil, considerado um dos maiores do país, a pagar um valor milionário a clientes após cometerem um erro grave.

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De acordo com o portal UOL, o fato se deu após a propaganda enganosa sobre suspensão de pagamentos de empréstimos durante a pandemia.

Essa sentença foi dada neste mês de junho por Douglas de Melo Martins, juiz titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos.

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A associação que representa os bancos no país, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), também foi condenada, mas afirmou que irá recorrer.

Agora, os bancos terão que devolver em dobro o que foi cobrado com os juros dessas renegociações de dívidas.

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Ainda de acordo com o portal, não há dados exatos de quantos brasileiros foram afetados.

Entendendo o processo

No total são três ações coletivas contra os bancos que foram abertas por meio da:

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Os autores das ações coletivas alegam que os bancos veicularam publicidade enganosa na pandemia ao oferecer uma suposta suspensão dos pagamentos de dívidas, como empréstimos e financiamentos, por 60 dias, para pessoas físicas, micro e pequenas empresas.

O fato ocorreu a partir do dia 16 de março de 2020. Porém, essas dívidas suspensas na verdade foram renegociadas.

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Ou seja, tiveram a incidência de novos juros e outros encargos, aumentando a dívida inicialmente contraída.

O problema é que esse detalhe não teria sido informado aos consumidores:

“A oferta publicada pela Febraban induziu os consumidores a acreditarem que a prorrogação do vencimento das dívidas seria realizada sem qualquer custo adicional, o que não ocorreu, configurando violação ao dever de boa-fé e à transparência na relação de consumo

O Banco Central afirmou que recebeu 13.843 pedidos sobre prorrogação em desfavor dos bancos entre 1 de abril e 31 de outubro de 2020. Dessas, 3.284 reclamações foram acolhidas pela autarquia.

A Justiça ainda determinou que esses bancos terão que informar os clientes dos termos das ofertas feitas na pandemia, com contrapropaganda.:

“O objetivo é desfazer os malefícios sociais causados pela publicidade enganosa, informando aos consumidores de maneira clara e precisa sobre os reais termos das ofertas de prorrogação de dívidas e corrigindo as informações anteriormente divulgadas

Fora isso, ainda deveram reparar o dano moral coletivo com indenização de R$ 50 milhões.

O valor será revertido em favor do Fundo Estadual de Proteção dos Direitos Difusos. A multa diária por descumprimento da decisão é de R$ 50 mil.

Manifestações dos bancos:

A Febraban, representante dos bancos, afirmou que essas renegociações seguiram “princípios da informação e transparência”.

Como mencionamos, a mesma alegou que irá recorrer na decisão.

Veja o posicionamento na íntegra abaixo, enviada com exclusividade ao portal UOL por email:

“A Febraban e seus bancos associados, durante os momentos mais críticos da pandemia da Covid-19, foram um dos primeiros setores a adotar medidas de auxílio direto à população, como a manutenção do funcionamento das agências, essenciais para o pagamento dos benefícios sociais, e a renegociação de milhões de contratos de empréstimos bancários, o que garantiu folego financeiro às famílias e empresas. Além disso, os bancos somaram doações que ultrapassaram R$ 2 bilhões.

Todo esse movimento seguiu a estrita observância dos princípios da informação e transparência, por meio de comunicações veiculadas na mídia, a boa prática bancária e a regulamentação em vigor.

Nesse contexto, na certeza de que toda a conduta do setor foi e é pautada na mais plena legalidade, a Febraban recorrerá da decisão, cofiando que irá reverter a decisão”

Qual a importância do Bradesco, Itaú e Banco do Brasil?

Apesar da situação citada acima, de acordo com o portal Poder 360, o Itaú, o Banco do Brasil e o Bradesco são, respectivamente, as marcas mais valiosas do Brasil.

Vale destacar que segundo os dados divulgados pelo Brand Finance, no dia 06 de maio de 2024, o Itaú segue liderando o ranking, com US$ 8,3 bilhões.

Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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