Jornalismo da Record precisa aprender o que é entretenimento

Merece a perda de audiência

Quem entende o jornalismo e o entretenimento apresentados pela Record? Aparenta se basear na liberdade expressão, mas com outras intenções. Carece, também, de inovação, pois mostra os fatos e se aprofunda em temas já esgotados pela própria rede durante vários programas.

Quanto ao entretenimento, não é somente vida alheia e intimidade. É prazer, conhecer e viver algo. Coisa, que a Record e muitas emissoras não estão sabendo produzir. Durante determinada tarde abordaram a polêmica – que não mudou e não adicionou nada ao mundo – da traição de Scheila Carvalho e Tony Salles. Dedicou um bom tempo do “Domingo Espetacular” falando sobre a biografia do Latino, sua intimidade e seus blá, blá, blá, mas era domingo, dia de alegria, de diversão e conhecimento rápido, prazeroso e diferenciado Pra que dedicar tanto tempo em apenas uma matéria?  O mesmo programa também desperdiçou horas analisando assuntos batidos tais como a polêmica do nudismo no “Amor & Sexo”.

É preciso rever esses pontos, o “Domingo Espetacular” tem muitos créditos e competência, pode produzir reportagens de entretenimento de VERDADE, jornalismo de VERDADE. Jornalismo que denuncia, investiga, pode ser a voz do povo. Entretenimento inteligente, sem sensacionalismo, não degradando a imagem de tantos.

Se o problema é falta de pautas, algo que não deveria acontecer pois o mundo da informação é vasto, diminua-se o tempo do programa. É melhor ficar calado, fora do ar, do que mostrar papagaio cantando num horário que se pede um passatempo rápido, inovado e atrativo.

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Texto do leitor: Gerson Limoeiro