
Repórter da Record, Gerson Souza (Foto: Divulgação)
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Gerson de Souza, repórter especial da Record, foi indiciado por assédio sexual e caso vai parar na Justiça
O repórter Gerson Souza, da Record, foi indiciado pela promotora Maria do Carmo Galvão de Barros Toscano, do Ministério Público de São Paulo, pelo crime de importunação sexual.
A denúncia foi feita por quatro jornalistas da Recod e os abusos teriam acontecido no ambiente de trabalho do Domingo Espetacular. Na última segunda- feira, 03 de agosto, a decisão foi protocolada e seguirá para julgamento. Se condenado, Gerson Souza pode pegar até cinco anos de prisão.
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Pra quem não sabia do escândalo nos bastidores da Record, o repórter, bastante conhecido do público, estava sendo investigado pela polícia após 12 mulheres procurarem o departamento de Recursos Humanos da Record. As mulheres em questão afirmaram que tinham sido vítimas de assédio sexual. Segundo as denunciantes, Gerson Souza as constrangia com toques físicos e palavras tendenciosas.
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Uma produtora da Record, inclusive, acusou o repórter de beijá-la sem o seu consentimento. “Ele chegou por trás e me beijou na boca. Ficou mostrando a língua e saiu dizendo que roubado era mais gostoso. Foi nojento”, lamentou a produtora que atua atrás das câmeras, apura pautas e agenda entrevistas. “Ele começou a gritar na Redação que eu era incompetente, que meu trabalho é uma bosta”, relatou ela na época das denúncias que vieram à tona há mais de um ano.
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Repórter da Record, Gerson Souza (Foto: Divulgação)
Investigações apontam para repórter
Na denúncia protocolada pelo Ministério Público acerca dos resultados das investigações do 23º DP (Perdizes) de São Paulo, chegaram a conclusão de que Gerson Souza “por diversas vezes e de forma continuada, importunava as vítimas com palavras maliciosas, comentários de conotação sexual, gestos obscenos e toques lascivos e não consentidos, com elas mantendo contato físico inoportuno, constrangendo-as dentro do local de trabalho”.
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Ainda em sua decisão, a promotora esclareceu que o repórter da Record negou as denúncias contra ele, no entanto, “a forma e o contexto em que tocava nas vítimas, sempre com comentários ou gestos maliciosos, de conotação sexual, demonstram inequivocamente sua intenção em satisfazer a própria lascívia”.