O autor Lauro César Muniz não renovará seu contrato com a Record. Ele, em entrevista ao site “Notícias da TV”, dá a entender que a sua novela Máscaras foi prejudicada pela direção da emissora.
“Não tenho provas para falar em sabotagem, mas parecia que o comitê artístico estava em choque com o RecNov. Quem vivia nos escritórios da Barra Funda percebia isso. Eu comecei a me sentir o bode expiatório dentro de um guerra de poder” diz ele.
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Máscaras se mostrou como um divisor de águas para a Record. Se antes as novelas da emissora chegavam perto dos 20 pontos, hoje dificilmente alcançam os 10 de média. Nenhuma novela após “Máscaras” deu certo na emissora.
“Eu pressentia o desastre”, diz. Uma grave crise entre o diretor de teledramaturgia (Hiran Silveira) e o diretor da novela (Ignacio Coqueiro) prejudicava a produção.”
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“Foi uma novela que nasceu numa crise brava. As gravações no navio ficaram horrorosas, o elenco estava perdido”, diz. “Foi aí que eu decidi que era minha última novela”.
Vale lembrar que antes do fracasso de “Máscaras”, Lauro defendia a emissora paulista. Ele chegou a afirmar que “A Record faria as melhores novelas do país”.
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Além de “Máscaras”, Láuro César Muniz escreveu também grandes sucessos na Record. Primeiro a novela “Cidadão Brasileiro”, e mais recentemente “Poder Paralelo”.
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