Anvisa suspende marca de lava roupas muito popular entre as donas de casa e desencadeia uma reação imediata no mercado
Pegando as donas de casa de surpresa, a Anvisa publicou a resolução de 26/11/2025 e determinou a proibição da comercialização, distribuição, uso e recolhimento de diversos lotes de lava roupas líquidos da marca Ypê fabricados pela Química Amparo Ltda.
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Contudo, a decisão surgiu após a empresa identificar contaminação microbiológica por Pseudomonas aeruginosa em análises internas. Esse microrganismo pode provocar infecções e merece atenção especial em pessoas com imunidade baixa.
A determinação atingiu três linhas do portfólio da fabricante. A agência incluiu na medida o
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- LAVA ROUPAS LÍQUIDO TIXAN YPÊ – Processo: 25351326598201176 (254031; 193021)
- LAVA ROUPAS LÍQUIDO YPÊ EXPRESS – Processo: 25351097998202564 (170011; 220011; 228011; 203011; 181011; 169011; 169011; 205011; 176011)
- LAVA ROUPAS LÍQUIDO YPÊ POWER ACT – Processo: 25351774093202013 (190021; 223021; 228031)
Os técnicos classificaram a medida como necessária porque a bactéria identificada representa risco real de contaminação, mesmo que o uso doméstico reduza a exposição direta.
Ainda assim, a presença do microrganismo em produtos de limpeza indica uma falha séria no processo produtivo. Por isso a Anvisa decidiu agir de forma imediata e suspendeu qualquer circulação dos lotes afetados.
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Ação da empresa
Além disso, a Química Amparo informou que iniciou o recolhimento após a confirmação da contaminação e que mantém contato com o órgão regulador para garantir a retirada completa dos produtos.
Porém, a empresa afirmou que orienta consumidores a interromper o uso dos lotes incluídos na resolução. A orientação inclui guardar as embalagens para facilitar a troca e evitar qualquer descarte inadequado. A empresa se comprometeu a substituir cada item irregular.
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Embora muitos consumidores utilizem lava roupas de forma diluída, a agência explicou que a presença da bactéria exige atenção. Além disso, a Anvisa destacou que medidas preventivas reduzem riscos em ambientes domésticos e impedem a circulação de produtos inadequados. Por isso o órgão reforçou que o recolhimento protege a saúde pública e evita novas ocorrências.
Por que a Anvisa realizou essa suspensão?
A decisão também chama atenção para os controles de qualidade da indústria. A Anvisa observou que análises constantes evitam a distribuição de produtos fora dos padrões. Assim, a resolução funciona como alerta para o setor que precisa revisar protocolos sempre que um lote apresenta falhas.
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A agência reforçou que consumidores devem verificar os códigos dos lotes e interromper o uso imediato quando houver coincidência com os números listados. A recomendação torna o processo de recolhimento mais eficiente e reduz qualquer risco associado ao problema.
Por fim, o caso evidencia como a vigilância sanitária atua para impedir que produtos contaminados permaneçam no mercado. Além disso, a resolução mostra que falhas podem ocorrer mesmo em grandes fabricantes e que a resposta rápida protege o consumidor.
