Leandro Hassum é detonado por atriz e decepciona após filme na Netflix: “Não dá para aceitar hoje em dia”

Atriz Juliana Caldas faz desabafo sobre filme de Leandro Hassum

Nesta terça-feira (30), Leandro Hassum foi detonado pela atriz Juliana Caldas, que fez um desabafo em suas redes sociais muito decepcionada.

A decepção se deve por conta do novo filme de Leando Hassum, chamado ‘Amor Sem Medidas’, que está disponível na plataforma Netflix.

O filme aborda o romance entre um médico com baixa estatura, que é interpretado por Leandro Hassum, e uma advogada, que é interpretada pela atriz Juliana Paes.

O vídeo postado no perfil oficial da atriz no Instagram, fazendo seu desabafo, tem ao total 8 minutos.

Lá ela conta que o que a chateou foi o fato da produção ter utilizado computação gráfica para diminuir Leandro Hassum.

“Estou aqui gravando esse vídeo para falar sobre um filme. Na verdade, para dar a minha opinião sobre um filme que está na Netflix, um filme brasileiro que aborda o tema nanismo. Nossa, bacana! Só que não…”, começou ela.

E continuou falando sobre representatividade e que não se sentiu representada pelo filme de Leandro Hassum.

“Primeiro porque a pessoa que faz o personagem que tem nanismo… o ator não tem nanismo, que é o próprio Leandro Hassum. Eles fizeram computação gráfica, diminuíram em computação gráfica, essas coisas, para mostrar que ele tem baixa estatura. E, depois disso, a maior parte do filme tem piadas totalmente capacitistas, totalmente preconceituosas e que, cara… Não dá para aceitar hoje em dia”, disse ela.

MAIS SOBRE A CRÍTICA DE JULIANA CALDAS

A atriz ainda comentou que se o preconceito fosse racial ou de gênero, o filme não teria sido tão aceito pelo público.

“E não dá assim. Não dá mais para aceitar hoje mais um filme que faz você sentar e rir disso, rir dos outros, rir da condição do outro, sabe? No caso, né, da deficiência do nanismo. O nanismo é considerado uma deficiência. Aí você rir disso hoje em dia não dá mais para aceitar”, opinou ela.

Juliana Caldas ainda finalizou dizendo que não conseguiu assistir o filme toda, e o motivo foi a falta de empatia.

“Não se dava margem e abertura para você rir disso. Pelo contrário. Se dava abertura de você questionar, sim, sobre muitas coisas e para pensar o quanto isso fere o próximo. Você é chamado de monstrengo, você comparando ou infantilizando a pessoa com nanismo”, completou ela no vídeo.

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