Fim da gratuidade: Lei do Banco Central crava 3 alertas que trazem cobrança do PIX

Lei em vigor do Banco Central, crava 3 alertas cruciais que trazem a cobrança do PIX, o método de pagamento mais usado do Brasil
Desde seu lançamento através do Banco Central, em 2020, o PIX se consolida como a ferramenta mais prática e gratuita na hora de efetuar transações no país.
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No entanto, rumores sobre uma possível taxação do PIX têm gerado dúvidas entre os usuários, especialmente após a circulação de informações incorretas pelas redes sociais.
Porém, a partir de informações divulgadas pelo Seu Crédito Digital, a equipe especializada em economia do TV Foco, traz 3 importantes alertas a respeito dessa suposta cobrança e o que o Banco Central de fato diz sobre o assunto.
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Como funciona o Pix?
Primeiramente, é bom ter ciência de que o Banco Central nunca realizou mudanças nas regras do Pix e que a maioria das operações permanecem isentas de tarifas:
- Na pratica, o Pix permite transferências instantâneas entre contas bancárias, disponíveis 24 horas por dia, inclusive finais de semana e feriados.
- Além disso, os usuários podem configurar limites para as transações, ampliando a segurança contra fraudes.
- Para realizar um Pix, basta que o pagador informe uma chave Pix vinculada à conta do destinatário que pode ser um número de celular, CPF, e-mail ou CNPJ no caso de empresas.
Isenção até para MEIs
Entretanto, o Banco Central definiu leis específicas, cujas quais estão em vigor, para que pessoas físicas e microempreendedores individuais (MEIs) estejam isentos de cobranças em diversas operações com o recurso:
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- Envio de recursos: Transferências, compras, e saques até o limite de oito transações mensais são gratuitos para esses usuários.
- Recebimento para transferências pessoais: Não há custos para receber valores sem finalidade comercial.
Essas regras também abrangem operações como saques, com limite de gratuidade de até oito transações por mês, proporcionando facilidade e economia para os usuários.

Mas, em que casos o PIX pode ser cobrado?
Apesar disso, a gratuidade pode chegar ao fim em algumas situações, conforme regulamentado pelo BC.
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A autarquia alertou que os bancos e outras instituições financeiras podem aplicar essas cobranças. Confira abaixo os três avisos sobre essas taxas:
1. Uso de canais alternativos: Os bancos podem cobrar uma taxa quando o cliente opta por realizar a transação por canais diferentes do aplicativo ou do internet banking. Esses canais incluem:
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- Atendimento telefônico.
- Atendimento presencial em agências bancárias.
- Realização de transações por plataformas como o WhatsApp (caso não sejam integradas ao sistema gratuito).
2. Fins comerciais: Quando o PIX é usado para pagamentos de serviços ou vendas de produtos, as instituições financeiras podem aplicar taxas, mesmo para pessoas físicas.
Essa regra é válida principalmente para empresas que utilizam o PIX como meio de recebimento.
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3. Exceder o limite mensal: Alguns bancos impõem limites de transações gratuitas para pessoas físicas. Geralmente, o limite mensal costuma ser de até 30 transações.
No caso das contas de pessoas jurídicas, as instituições podem cobrar em casos de:
- Tarifas por operações de transferência e recebimento de recursos para fins de compra;
- Quando o serviço está associado a atividades complementares para empresas, como integrações com sistemas de gestão.

O papel do Banco Central
O Banco Central, embora não defina valores das tarifas, atua como regulador e provedor da infraestrutura do PIX, estabelecendo limites para evitar abusos tarifários.
Uma das regras impostas pelo BC é que a taxa cobrada pelo Pix para saques e trocos não pode ser superior ao valor de outros serviços de saque oferecidos pela mesma instituição.
Apesar das especulações sobre uma futura taxação geral, o Pix continua sendo uma opção econômica e prática para milhões de brasileiros.
O BC, por sua vez, segue monitorando o sistema e tomando medidas para assegurar a eficiência e a acessibilidade do Pix, garantindo que o serviço continue a beneficiar a população sem comprometer seu orçamento.
Como evitar cobranças no PIX?
Se você quer continuar utilizando o PIX de forma gratuita, considere estas práticas:
- Utilize os canais digitais do banco: Priorize fazer suas transferências pelo aplicativo ou internet banking, evitando o uso de atendimento presencial ou por telefone.
- Fique de olho no número de transações mensais: Se o seu banco oferece PIX gratuito apenas até 30 operações por mês, planeje suas transferências para não ultrapassar esse limite.
- Prefira bancos com menos ou zero taxas: Nem todos os bancos aplicam cobranças. Bancos digitais, por exemplo, geralmente oferecem mais liberdade e isenção de taxas.
- Separe operações pessoais das comerciais: Se você é MEI ou empresário, considere alternativas para receber pagamentos comerciais, como maquininhas de cartão ou contas empresariais específicas.
Para saber mais sobre as novidades e informações do Banco Central, clique aqui*
Conclusões finais:
- O Banco Central estabeleceu novas regras para o Pix. Transações em aparelhos não cadastrados agora têm limites.
- O Pix continua gratuito para a maioria das operações, mas pode haver cobranças em casos específicos, como saques acima do limite mensal e pagamentos comerciais.
- O Banco Central regulamenta as tarifas, garantindo que sejam justas e transparentes.
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Autor(a):
Lennita Lee
Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.