Salário mínimo Santa Catarina 2026: Confira os novos valores das 4 faixas salariais e saiba quem tem direito ao piso regional catarinense
Enquanto o Brasil se prepara para a vigência do novo salário mínimo nacional de R$ 1.621, confirmado para janeiro de 2026, os trabalhadores de Santa Catarina já celebram um cenário financeiro muito mais vantajoso.
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Ainda em março de 2025, em uma decisão histórica e unânime, a Assembleia Legislativa aprovou o projeto de lei do Governo do Estado que estabelece o novo Piso Salarial Regional.
O ajuste de 7,27% eleva os rendimentos de diversas categorias para patamares que superam significativamente a base federal, consolidando o estado como um dos que melhor remuneram a força de trabalho no país.
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Inclusive, o novo piso não apenas ultrapassou os R$ 1.621 nacionais previstos para 2026, como já projeta valores que podem chegar a quase R$ 2.000, dependendo do setor de atuação.
Além disso, vale destacar que tal medida é resultado de meses de negociações entre entidades patronais e sindicatos, reforçando um pacto de 15 anos de diálogo social produtivo em solo catarinense.
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As quatro faixas salariais:
De acordo com a lei catarinense, os trabalhadores são divididos em quatro faixas distintas.
O objetivo é garantir que setores estratégicos e com diferentes complexidades operacionais recebam remunerações condizentes com a realidade econômica local.
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Primeira faixa – R$ 1.730;
Este valor beneficia a base da produção e logística estadual. Estão incluídos:
- Trabalhadores da agricultura e pecuária;
- Profissionais da construção civil;
- Entregadores e motoboys (categoria com forte crescimento na demanda atual).
Segunda faixa – R$ 1.792;
O segundo nível atende a setores fundamentais da estrutura urbana e fabril:
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- Empregados nas indústrias de fiação e tecelagem;
- Trabalhadores em empresas de comunicações e telemarketing.
Terceira faixa – R$ 1.898;
Neste patamar, o foco recai sobre o consumo e serviços de larga escala:
- Trabalhadores do comércio em geral;
- Indústrias químicas, cinematográficas e de alimentação.
Quarta faixa – R$ 1.978;
Por fim, a faixa mais alta contempla setores de alta especialização ou risco:
- Indústrias metalúrgicas, gráficas, de vidros e borracha;
- Empregados em estabelecimentos de saúde, escolares e de crédito;
- Trabalhadores em edifícios e condomínios.
Por que Santa Catarina paga mais que o Brasil?
A existência deste mínimo regional fundamenta-se na Lei Complementar 459/2009.
Ela ocorre quando o estado defende que o custo de vida e a produtividade catarinense exigem uma base salarial superior à média nacional para manter o dinamismo da economia interna.
MAS ATENÇÃO! O piso regional atende apenas aos empregados que não possuem um piso salarial definido por lei federal, convenção coletiva ou acordo sindical específico.
Na prática, ele funciona como uma rede de segurança que impede que qualquer trabalhador catarinense, mesmo sem um sindicato forte, receba apenas o mínimo nacional.
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