Lei do INSS revela quem está liberado para aposentar com 20 anos de contribuição

Aposentadoria antecipada se torna realidade com lei do INSS que libera grupo especial com apenas 20 anos de contribuição
Muita gente se pergunta se, com 20 anos de contribuição, já é possível se aposentar. A dúvida é comum, e a resposta, como quase tudo no INSS, depende. Contudo, as regras mudaram após a Reforma da Previdência de 2019, e o que antes parecia simples agora exige atenção a detalhes. Hoje, não basta ter só o tempo. É preciso também cumprir idade mínima ou alcançar uma pontuação exigida.
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Porém, homens que começaram a contribuir depois da reforma precisam ter 65 anos e, no mínimo, 20 anos de contribuição. Já as mulheres devem ter 62 anos e 15 anos de recolhimento. Mas há exceções que mudam o cenário.

Além disso, a mais conhecida é a aposentadoria especial, que beneficia quem trabalhou em ambientes com risco à saúde. Nesse caso, o tempo exigido pode ser menor, e 20 anos bastam em algumas situações.
Esse tipo de aposentadoria vale para atividades com exposição a agentes químicos, físicos ou biológicos. Trabalhadores de minas, indústrias químicas e hospitais, por exemplo, podem se enquadrar. No entanto, é preciso comprovar a exposição com documentos e laudos técnicos. No entanto, nem todo mundo consegue.
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Quem começou a contribuir antes da Reforma pode ter direito às regras de transição. Elas tentam suavizar as mudanças e permitir que ninguém perca o tempo já conquistado. Há várias formas de transição: por pontos, por idade mínima e até por pedágio. Em 2025, para a regra de pontos, o homem precisa atingir 102 pontos, e a mulher, 92. Esses pontos somam idade e tempo de contribuição.
É possível se aposentar no INSS com apenas 20 anos de contribuição?
Outra alternativa é a aposentadoria por idade. Essa regra exige idade mínima e 15 anos de contribuição para ambos os sexos. Então, quem já tem 20 anos de pagamentos ao INSS e alcança a idade mínima pode se aposentar. Mas, novamente, tudo depende da data em que a pessoa começou a contribuir.
Além disso, existe também o chamado “direito adquirido”. Ele protege quem já havia cumprido os requisitos antes de novembro de 2019, quando a Reforma entrou em vigor. Essas pessoas podem se aposentar pelas regras antigas, mesmo que só façam o pedido agora. É uma forma de garantir que o tempo investido não se perca.
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Contudo, o que muita gente não percebe é que o tempo de contribuição, sozinho, não define o momento de parar de trabalhar. Ele é só uma parte da conta. As outras são idade, tipo de trabalho e categoria do segurado.
Por fim, os 20 anos de contribuição podem significar muito para alguns e quase nada para outros. O que define é o conjunto das regras aplicadas ao caso. Por isso, consultar um advogado previdenciário ou o próprio INSS antes de tomar decisões é essencial.
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Autor(a):
Wellington Silva
Wellington Silva é redator especializado em celebridades, reality shows e entretenimento digital. Com formação técnica em Redes de Computadores pela EEEP Marta Maria Giffoni de Sousa e atualmente cursando Análise e Desenvolvimento de Sistemas na FIAP, Wellington une sua afinidade com tecnologia à vocação pela escrita. Atuando há anos na cobertura de famosos, cantores, realities e futebol, tem passagem por portais dedicados ao universo musical e hoje integra o time de redatores do site TV Foco. Seu olhar atento à cultura pop e à vida das celebridades garante matérias dinâmicas, atualizadas e com forte apelo para o público conectado.Contato: @ueelitu