Representante de instituição fiscalizadora das ruas fez alerta sobre ordem que está em vigor e também sobre segurança dos condutores

O Senatran revelou que pelo menos 32,3 milhões de motos, como Honda e outras marcas, estão registradas no Brasil. Com um aumento meteórico na última década, as leis de trânsito estão mais rígidas e os motoqueiros precisam ficar atentos.

Uma delas é a respeito do uso de celulares nos capacetes. Para quem não está por dentro do assunto, os condutores costumam utilizar os aparelhos para escutar orientações do Waze e Google Maps, principalmente aqueles que trabalham fazendo entregas.

Mas, segundo o Uol, a prática é proibida e pode render multa. “O uso de comunicadores ou alto-falantes no capacete não tem previsão legal, ou seja, não é permitido”, revelou Frederico Pierotti, presidente do Conselho Estadual de Trânsito de São Paulo.

O representante do Cetran-SP ressaltou que, além da proibição por lei, o uso dos celulares pode causar sérios acidentes. “Se estiver escutando música, o motociclista pode não ouvir sons importantes no trânsito, como buzina, sirene de carro de polícia ou de uma ambulância”, disse.

De acordo com a publicação, se o condutor for flagrado utilizando o aparelho no capacete, ele estará quebrando a regra do artigo 252, do Código de Trânsito Brasileiro, caracterizada como infração média. Como penalidade, a multa prevista é de R$ 130,16 e mais 4 pontos na CNH.

O caso é ainda pior se o motoqueiro estivar mexendo no celular enquanto pilota. Neste caso, passa a ser considerada como uma infração gravíssima, punida com multa de R$ 293,47 e mais 7 pontos na carteira. Apesar ser uma forma de prevenção, há quem discorde da decisão.

No entanto, o advogado e consultor em segurança viária, André Garcia, defende a lei. “Guiar um automóvel ouvindo música ou falando no viva-voz é bem diferente de pilotar uma motocicleta. Exige mais atenção e equilíbrio por parte do condutor”, disse ao Uol.

Qual a função do Centran?

Com um importante papel social, a instituição é responsável por promover educação para o trânsito, planejar, coordenar, executar e controlar ações relacionadas à habilitação de condutores, documentação e serviços para veículos. Eles também levantam estatísticas sobre as ruas, além de gerenciar autuações e arrecadações de multas.

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