Idosos com 60 anos ou mais aproveitam desconto histórico em seis dívidas, incluindo água, luz e boletos, por conta de lei em vigor
Idosos enfrentam um desafio crescente no Brasil. Muitos acumulam dívidas pequenas e grandes, algumas inesperadas, outras resultado de empréstimos que pareciam fáceis na época. Porém, a Lei do Superendividamento chegou para mudar esse cenário.
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Ela permite que pessoas com 60 anos ou mais renegociem suas dívidas de consumo sem perder o mínimo necessário para viver. Água, luz, gás e telefone passam a ser prioridade. O idoso não precisa escolher entre comer ou pagar uma conta essencial.
Contudo, além das contas básicas, empréstimos com bancos e financeiras, crediários e parcelamentos também entram na negociação. A lei consolida tudo em um plano único, evitando que juros cresçam fora de controle.
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Segundo a Serasa, quase um terço dos brasileiros está inadimplente e muitos idosos estão incluídos nessa estatística. A negociação não acontece sozinha. O idoso precisa buscar orientação, seja no Procon, Defensoria Pública ou mesmo nos bancos, para garantir que seus direitos sejam respeitados
Nem todas as dívidas entram no acordo. Impostos, pensão alimentícia e financiamento habitacional ficam fora. Produtos de luxo também não são cobertos.
Contas que entram no acordo:
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- Dívidas de consumo.
- Contas de água, luz, telefone.
- Contas de gás.
- Empréstimos com bancos e financeiras.
- Crediários.
- Parcelamentos.
Como negociar suas dívidas com a Lei do Superendividamento?
Para ter acesso à renegociação, o idoso deve comprovar que adquiriu as dívidas de boa-fé e que sua renda atual não permite pagá-las sem comprometer a sobrevivência. Os analistas avaliam cada caso individualmente, e muitas vezes a documentação decide a concessão de descontos e prazos mais longos. Esse cuidado garante que apenas quem realmente enfrenta dificuldades receba o benefício.
O processo de renegociação permite consolidar todas as dívidas em um só pagamento. Isso facilita a vida do idoso, que não precisa lidar com várias cobranças ao mesmo tempo. Além disso, reduz o risco de atrasos e novas penalidades financeiras. Além disso, a lei exige que o mínimo necessário para viver seja respeitado sempre, garantindo proteção real e efetiva.
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Porém, órgãos de defesa do consumidor e entidades públicas participam do processo. Eles ajudam a mediar conflitos entre credores e idosos, garantindo transparência. Contudo, a participação dessas entidades aumenta a segurança da negociação e evita abusos por parte das instituições financeiras
Por fim, a Lei do Superendividamento representa um avanço significativo. Ela oferece aos idosos ferramentas para honrar suas dívidas sem comprometer sua dignidade. Mais do que números, a lei devolve autonomia e tranquilidade para quem muitas vezes se sente perdido diante das contas
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