Lei estadual sancionada reajusta salário mínimo em 8% e garante pagamento de R$1789

Lei estadual sanciona reajuste de 8%, superando a inflação e garantindo R$ 1.789; Confira as 5 faixas salariais, as categorias e a vigência
E o Diário Oficial do Estado (D.O.E) estampou ainda no dia 11 de junho de 2025 a sanção da Lei 16.311 pelo governador Eduardo Leite, confirmando um significativo reajuste de 8% no piso regional do Rio Grande do Sul.
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A medida chegou como um importante alívio econômico para o trabalhador, superando tanto a inflação oficial quanto o índice do salário mínimo nacional.
De acordo com as informações oficiais, a lei estabeleceu um novo patamar salarial que entrou em vigor imediatamente, fortalecendo o poder de compra e reconhecendo o valor da mão de obra em diversas categorias essenciais.
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Este ato demonstrou total esforço do Executivo em promover a justiça salarial e a formalização do emprego.
Um ganho histórico real
O percentual de 8% concedido ao piso regional demonstra um esforço em garantir um ganho real substancial aos trabalhadores.
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Inclusive, este aumento ficou consideravelmente acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano de 2024, que fechou em 4,77%.
Na prática, o trabalhador obteve um ganho real de aproximadamente 3,23%, o que faz dele um índice relevante em meio a cenário de recuperação econômica.
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Além disso, o reajuste supera os 7,5% aplicados ao Salário Mínimo Nacional, sublinhando o compromisso com a valorização da mão de obra regional e evitando o achatamento salarial das categorias, e também supera a projeção do salário mínimo nacional de 2026, a qual está na casa dos R$ 1631 – Conforme podem ver por aqui*.
MAS ATENÇÃO! O aumento incide sobre o salário de categorias que não possuem piso salarial definido por acordos ou convenções coletivas.
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Sendo assim, ele abrange desde trabalhadores formais até aqueles que atuam na informalidade, garantindo um patamar mínimo e digno de remuneração.
Entenda as faixas:
Em síntese, com a sanção da Lei 16.311, os novos valores entram em vigor, elevando o piso para cinco faixas salariais distintas, reorganizando o panorama remuneratório do estado:
Faixa 1 (R$ 1.789,04): Esta faixa inclui categorias essenciais como:
- Empregados domésticos;
- Trabalhadores da agricultura e pecuária;
- Profissionais da construção civil.
Faixa 2 (R$ 1.830,23): Esse piso, por sua vez, engloba:
- Serviços de saúde (não técnicos);
- Telecomunicações (incluindo call centers);
- Setor de hotéis/restaurantes.
Esta elevação reconhece o papel vital dessas áreas na prestação de serviços diários à população.
Faixa 3 (R$ 1.871,75): O reajuste beneficia:
- Empregados do comércio em geral;
- Empregados das indústrias de alimentação.
Assim, a valorização estimula o comércio local e reforça a cadeia produtiva alimentícia.
Faixa 4 (R$ 1.945,67): A categoria atende profissionais como:
- Metalúrgicos;
- Gráficos;
- Vigilantes e auxiliares de administração escolar.
Aqui o aumento visa reter profissionais qualificados e remunerar a responsabilidade inerente a esses cargos.
- Faixa 5 (R$ 2.267,21): Por fim, essa faixa é destinada aos trabalhadores técnicos de nível médio; esta faixa atinge o valor máximo de R$ 2.267,21, consolidando o compromisso do estado com a valorização da qualificação profissional e da expertise técnica.
O detalhamento dessas faixas garante que o reajuste seja distribuído de forma equitativa, atendendo às especificidades e exigências de cada setor produtivo.
MAS ATENÇÃO! Até o momento não houve atualizações divulgadas para o ano de 2026, uma vez que as discussões e aprovações do piso regional ocorrem no primeiro semestre do ano vigente.
Por que o salário mínimo estadual é importante?
O salário mínimo estadual é importante porque busca adaptar a remuneração ao custo de vida específico de cada estado, especialmente em regiões com maior poder de compra e despesas.
Ele ajuda a reduzir desigualdades regionais, valorizar a mão de obra e estimular a economia local por meio do aumento do poder de consumo dos trabalhadores, sendo uma ferramenta para corrigir distorções salariais.
Mas, para saber mais informações sobre outros salários mínimos e as demais projeções, clique aqui*.
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Autor(a):
Lennita Lee
Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.
