Manteiga e leite tóxicos: Fábrica nº1 é interditada e prisão levanta alerta da ANVISA após risco grave

Produtos falsificados, alimentos contaminados e prisão em flagrante colocam em xeque a segurança alimentar no Sertão da Paraíba e levanta alerta da ANVISA
No dia 24 de abril de 2025, uma força-tarefa coordenada pelo Ministério Público da Paraíba (MP-Procon) interditou uma fábrica de laticínios no município de Paulista, no Sertão da Paraíba.
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Essa situação acabou culminando na prisão de três pessoas após flagrante, o que levantou o alerta da ANVISA.
- Dois gerentes e um médico veterinário — por crimes relacionados à falsificação e adulteração de alimentos.
- A ação mobilizou órgãos de saúde, segurança e fiscalização econômica, após denúncias de manipulação irregular de manteiga da terra.

A partir de informações expostas pelo G1, a equipe especializada em fiscalização do TV Foco traz todos os detalhes da operação abaixo.
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Manteiga adulterada e leite contaminado
Mesmo com registro sanitário, a fábrica operava em desacordo com todas as normas de higiene e segurança alimentar.
Técnicos constataram a substituição de gordura láctea por gordura vegetal em potes de manteiga da terra, prática que representa risco direto de toxicidade e prejuízo à saúde do consumidor.
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O local também usava rótulos falsificados de diversas marcas conhecidas, além de registros sanitários clonados.

Durante a fiscalização, agentes apreenderam:
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- 300 potes de manteiga da terra adulterados;
- 15 mil litros de leite contaminado;
- 3 toneladas de margarina;
- 3 mil litros de óleo vegetal;
- 10 caixas com rótulos falsos de marcas variadas;
- um caminhão carregado com produtos em transporte irregular.
Produtos falsificados e marcas afetadas
A Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa) determinou a suspensão imediata da fabricação, comercialização, armazenamento e transporte de todos os produtos vinculados à fábrica interditada.
Obviamente que, nos casos de falsificação, as empresas detentoras das marcas originais também se prejudicaram, mesmo que indiretamente.
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Em João Pessoa, a operação chegou a uma distribuidora suspeita de revender os produtos adulterados, a qual também chegou a ser interditada de forma cautelar.
Afinal de contas, a distribuidora usava rótulos com registro de outro fabricante, o que induzia o consumidor ao erro e comprometia a rastreabilidade dos alimentos.
Sobrou até para outras marcas…
De acordo com o G1, em nota, a empresa Caicó, uma das empresas que acabaram no prejuízo por conta da irregularidade, informou que atuava exclusivamente como distribuidora e que contratou a fábrica interditada apenas para produzir um item específico — a manteiga de garrafa com sua marca.
Após a descoberta das irregularidades, a empresa suspendeu imediatamente a comercialização de qualquer produto proveniente da fábrica investigada.
Além disso, a Caicó ainda declarou estar colaborando com as autoridades e à disposição para prestar esclarecimentos.
Devido à falta de identificação dos estabelecimentos interditados, notas oficiais e manifestações, bem como à situação atual de ambas, não foram encontradas.
Quais riscos estão previstos no consumo de alimentos falsificados ou adulterados?
Especialistas alertam que alimentos adulterados, sobretudo laticínios, podem causar:
- Reações alérgicas;
- Intoxicação alimentar;
- Doenças infecciosas.
Inclusive, a ingestão de gordura vegetal em substituição à gordura láctea, quando feita sem controle técnico e rotulagem adequada, compromete a qualidade do produto e engana o consumidor.
O risco é ainda maior entre crianças, idosos e pessoas com restrições alimentares.
Conclusão:
Em suma, uma operação desmontou uma rede que colocava a saúde de milhares de paraibanos em risco com alimentos falsificados e sem controle sanitário.
A prisão dos envolvidos, a interdição da fábrica e o recolhimento de toneladas de produtos adulterados mostram que o sistema de fiscalização está atento.
Mas o alerta fica: segurança alimentar começa com responsabilidade — de quem produz, distribui e consome.
Mas, para saber mais informações sobre a ANVISA e suas proibições e alertas, clique aqui*.
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Autor(a):
Lennita Lee
Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.
