Manteiga e leite tóxicos: Fábrica nº1 é interditada e prisão levanta alerta da ANVISA após risco grave

Produtos falsificados, alimentos contaminados e prisão em flagrante colocam em xeque a segurança alimentar e levanta alerta da ANVISA

05/05/2025 6h00

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Prisão e descoberta em fábrica de manteiga e leite acende alerta da ANVISA (Foto Reprodução/Montagem/Canva/Lennita/freepik)

Produtos falsificados, alimentos contaminados e prisão em flagrante colocam em xeque a segurança alimentar no Sertão da Paraíba e levanta alerta da ANVISA

No dia 24 de abril de 2025, uma força-tarefa coordenada pelo Ministério Público da Paraíba (MP-Procon) interditou uma fábrica de laticínios no município de Paulista, no Sertão da Paraíba.

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Essa situação acabou culminando na prisão de três pessoas após flagrante, o que levantou o alerta da ANVISA.

  • Dois gerentes e um médico veterinário — por crimes relacionados à falsificação e adulteração de alimentos.
  • A ação mobilizou órgãos de saúde, segurança e fiscalização econômica, após denúncias de manipulação irregular de manteiga da terra.
Procon Paraíba (Foto Reprodução/Internet)
Procon Paraíba (Foto Reprodução/Internet)

A partir de informações expostas pelo G1, a equipe especializada em fiscalização do TV Foco traz todos os detalhes da operação abaixo.

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Manteiga adulterada e leite contaminado

Mesmo com registro sanitário, a fábrica operava em desacordo com todas as normas de higiene e segurança alimentar.

Técnicos constataram a substituição de gordura láctea por gordura vegetal em potes de manteiga da terra, prática que representa risco direto de toxicidade e prejuízo à saúde do consumidor.

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O local também usava rótulos falsificados de diversas marcas conhecidas, além de registros sanitários clonados.

Estado da fábrica com tonéis de manteiga e leite sendo comercializados de forma irregular (Foto Reprodução/Montagem/YouTube)
Estado da fábrica com tonéis de manteiga e leite sendo comercializados de forma irregular (Foto Reprodução/Montagem/YouTube)

Durante a fiscalização, agentes apreenderam:

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  • 300 potes de manteiga da terra adulterados;
  • 15 mil litros de leite contaminado;
  • 3 toneladas de margarina;
  • 3 mil litros de óleo vegetal;
  • 10 caixas com rótulos falsos de marcas variadas;
  • um caminhão carregado com produtos em transporte irregular.
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Produtos falsificados e marcas afetadas

A Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa) determinou a suspensão imediata da fabricação, comercialização, armazenamento e transporte de todos os produtos vinculados à fábrica interditada.

Obviamente que, nos casos de falsificação, as empresas detentoras das marcas originais também se prejudicaram, mesmo que indiretamente.

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Agevisa-PB (Foto Reprodução/AGEVISA)
Agevisa-PB (Foto Reprodução/AGEVISA)

Em João Pessoa, a operação chegou a uma distribuidora suspeita de revender os produtos adulterados, a qual também chegou a ser interditada de forma cautelar.

Afinal de contas, a distribuidora usava rótulos com registro de outro fabricante, o que induzia o consumidor ao erro e comprometia a rastreabilidade dos alimentos.

Sobrou até para outras marcas…

De acordo com o G1, em nota, a empresa Caicó, uma das empresas que acabaram no prejuízo por conta da irregularidade, informou que atuava exclusivamente como distribuidora e que contratou a fábrica interditada apenas para produzir um item específico — a manteiga de garrafa com sua marca.

Após a descoberta das irregularidades, a empresa suspendeu imediatamente a comercialização de qualquer produto proveniente da fábrica investigada.

Além disso, a Caicó ainda declarou estar colaborando com as autoridades e à disposição para prestar esclarecimentos.

Devido à falta de identificação dos estabelecimentos interditados, notas oficiais e manifestações, bem como à situação atual de ambas, não foram encontradas.

Quais riscos estão previstos no consumo de alimentos falsificados ou adulterados?

Especialistas alertam que alimentos adulterados, sobretudo laticínios, podem causar:

  • Reações alérgicas;
  • Intoxicação alimentar;
  • Doenças infecciosas.

Inclusive, a ingestão de gordura vegetal em substituição à gordura láctea, quando feita sem controle técnico e rotulagem adequada, compromete a qualidade do produto e engana o consumidor.

O risco é ainda maior entre crianças, idosos e pessoas com restrições alimentares.

Conclusão:

Em suma, uma operação desmontou uma rede que colocava a saúde de milhares de paraibanos em risco com alimentos falsificados e sem controle sanitário.

A prisão dos envolvidos, a interdição da fábrica e o recolhimento de toneladas de produtos adulterados mostram que o sistema de fiscalização está atento.

Mas o alerta fica: segurança alimentar começa com responsabilidade — de quem produz, distribui e consome.

Mas, para saber mais informações sobre a ANVISA e suas proibições e alertas, clique aqui*.

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Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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