Liberação do 14° salário em 2025? O que o INSS diz

Ainda tem esperança de o 14º salário do INSS ser aprovado em 2025? Saiba em que situação está o projeto, de fato, e o comunicado oficial da autarquia
Em pleno 2025, o suposto pagamento do 14º salário do INSS continua no imaginário e na expectativa de milhões de aposentados e pensionistas.
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Mesmo depois de anos em que esse abono se tornou um ideal, ainda assim, muitos segurados alimentam a esperança de que possam aprová-lo a qualquer momento.
A cada nova postagem nas redes sociais, cresce a curiosidade e a ansiedade.
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Mas afinal de contas, ele tem chance de ser liberado em 2025? A resposta, infelizmente, continua a mesma: Não!
Apesar da insistência de alguns conteúdos virais, o 14º salário ainda não existe e está bem longe de se tornar uma realidade papável.
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Inclusive, o próprio INSS já desmentiu as informações que voltaram a circular recentemente, reforçando que não há abono extra autorizado ou aprovado até o momento.
A situação virou inclusive alvo de desinformação, com boatos sendo usados como isca para golpes e desvio de atenção sobre direitos reais.
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Projeto parado, viabilidade baixa e muitos entraves:
O Projeto de Lei nº 4.367/2020, que propôs o pagamento do 14º salário como uma resposta à crise causada ainda pela pandemia da COVID-19, segue estagnado na Câmara dos Deputados.
Nenhum avanço concreto aconteceu desde sua apresentação. Ele sequer passou por todas as comissões necessárias para ir à votação no plenário, um dos primeiros e mais básicos passos para virar realidade.
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O cenário político e fiscal brasileiro atual também não favorece sua aprovação.
O ex-ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, em entrevista ao portal O Globo, chegou a dizer ainda em março de 2023 que considerava “muito difícil” implementar o benefício, devido ao alto impacto orçamentário.
Segundo estimativas internas, o pagamento do 14º salário teria um custo bilionário, o que exigiria cortes em outras áreas ou elevação de receitas, medidas que exigem ampla negociação no Congresso.
Em paralelo, o Senado Federal também se manifestou oficialmente. Diante da onda de fake news que afirmavam o pagamento do abono para março de 2024 ou início de 2025, o Senado emitiu um alerta público desmentindo os boatos.
Inclusive, reforçou que nenhuma proposta sobre o tema está em análise ou prestes a ser aprovada.
Diante disso, a recomendação das instituições oficiais é clara:
- Consultar sempre o portal da Câmara dos Deputados ou os canais do INSS para verificar o andamento real de qualquer projeto legislativo;
- Trate informações sobre depósitos extras sem comprovação oficial com cautela e, quando possível, denuncie.
Quais alternativas reais existem para aumentar a renda?
Diante da inviabilidade do 14º salário, os aposentados ainda podem buscar meios legítimos e previstos em lei para tentar aumentar seus rendimentos.
Entre as opções disponíveis estão:
- Acréscimo de 25% na aposentadoria: Aposentados por invalidez que dependem de ajuda permanente de outra pessoa para realizar atividades básicas do dia a dia podem solicitar esse aumento. Você faz a solicitação diretamente pelo aplicativo ou site Meu INSS, apresentando laudo médico e documentação.
- Revisão de benefício: Caso o aposentado acredite que houve erro no cálculo inicial da aposentadoria, é possível entrar com pedido de revisão. Documentos como carteira de trabalho, carnês de contribuição e comprovantes de tempo de serviço são fundamentais.
Essas medidas seguem respaldo legal e estão disponíveis para qualquer segurado que atenda aos critérios estabelecidos.
Portanto, é crucial verificar as regras atualizadas diretamente por meios oficiais.
Além disso, nunca forneça dados pessoais a fontes duvidosas ou não verificadas.
Quem teria direito ao 14º salário caso ele fosse aprovado?
Embora o projeto ainda não tenha avançado, o texto original do PL 4.367/2020 previa, assim, que destinassem o 14º salário a aposentados, pensionistas e titulares de auxílios previdenciários, como:
- Aposentadoria por idade, tempo de contribuição ou invalidez;
- Pensão por morte;
- Auxílio-doença;
- Auxílio-acidente;
- Auxílio-reclusão.
Por outro lado, os beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada) ficariam de fora, uma vez que esse é um benefício assistencial e não contributivo.
O BPC não exige contribuições ao INSS e, portanto, seus titulares não estariam incluídos no pagamento de um eventual 14º salário, conforme o próprio texto da proposta e orientações já divulgadas por órgãos oficiais – Veja por meio deste link*.
Além disso, a proposta também indicava que, caso a aprovassem, a liberação do abono teria caráter excepcional, inicialmente prevista apenas para os anos de 2020 e 2021.
Qualquer alteração nesse formato exigiria nova tramitação legislativa, o que não ocorreu até agora. Mas, para saber mais informações do INSS, clique aqui. *
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Autor(a):
Lennita Lee
Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.
