Uma popular rede de lojas enfrenta situação de crise após mais de sete décadas em atividades
Lamentavelmente, uma das mais famosas varejistas cariocas passa por um momento delicado no mercado, depois de 73 anos. Recentemente, a marca fechou sua unidade de estreia, no Rio, em meio à luta contra a falência.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Entre 2011 e 2019, o grupo, que viveu o auge do sucesso no setor de vendas, chegou a ser um dos patrocinadores do Rock In Rio. Porém, das 30 lojas abertas, restaram apenas 6 delas funcionando na cidade em que foi fundada.
Segundo o Diário do Rio, a Leader enfrenta uma forte crise financeira. Desde 2016, eles vinham sendo controlados pelo banco de investimentos BTG Pactual. Naquele ano, surgiram pedidos de falência contra a empresa, após uma dívida de R$ 1 bilhão ser exposta.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Em 2020, a companhia conseguiu um plano de Recuperação Judicial com os credores envolvidos, na intenção de quitar o que estava em aberto. Entre as lojas fechadas, aparecem as antigas do Barra Shopping, Botafogo Praia e Tijuca, que eram algumas das principais.
Nas redes sociais, ainda de acordo com o Diário do Rio, diversos ex-funcionários cobram salários atrasados após serem demitidos. Por enquanto, sobraram as unidades do Norte Shopping, do Shopping Via Brasil, Taquara, Bonsucesso, São Cristóvão e no Centro.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
● Mar de dívidas e escândalo : Como essa loja de roupa mais amada foi do luxo à falência no Brasil?
● R$4 milhões em dívidas: Qual é a fábrica de sapatos declarou falência após se afogar em crise em país?
● Falência, despejo e adeus: 3 emissoras de TV, tão grandes quanto à Globo arrastadas para o buraco
Após a repercussão do assunto, o jornal O Globo confirmou que houve também uma troca de donos. Agora, a administração teria sido assumida por empresários ligados ao Mauá Bank. Até o momento, o grupo não se pronunciou sobre a mudança, mas o espaço segue em aberto.
O que acontece em casos de falência?
O processo reúne os bens da empresa, do empresário e dos sócios em questão. A Justiça, então, decide o que deve ser liquidado para levantar verba e pagar as dívidas com credores, fornecedores e funcionários.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE