Aos 23 anos, famoso compartilha últimos instantes antes de cair de penhasco e fãs choram por morte devastadora
O dia 2 de outubro de 2025 começou como qualquer outro no Parque Nacional de Yosemite, mas terminou marcado por uma tragédia que ninguém queria acreditar. Balin Miller, influenciador digital e alpinista de 23 anos, escalava a famosa formação rochosa El Capitan, transmitindo tudo ao vivo para seus seguidores.
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Ele estava na rota técnica Sea of Dreams, um desafio que já havia vencido várias vezes, mas desta vez algo deu terrivelmente errado. Enquanto tentava resgatar sua mochila presa no trecho final, Miller rapelou sem perceber que a corda não alcançava o equipamento. Contudo, a queda foi imediata e fatal. O Serviço Nacional de Parques confirmou o óbito, e equipes de emergência chegaram rápido, mas não havia nada a fazer.
O fotógrafo Tom Evans, que acompanhava Miller, descreveu a cena com um misto de horror e incredulidade. “A mochila ficou presa e, quando ele tentou pegá-la, a corda simplesmente não deu. Foi tudo muito rápido”, disse Evans à Climbing Magazine.
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Além disso, a mãe de Balin, Jeanine Girard-Moorman, publicou nas redes sociais.“Meu coração está em um milhão de pedaços”. O jovem, conhecido online como “Orange Tent Person”, tinha fama entre os escaladores por suas conquistas em rotas extremas na Patagônia, Alasca e Canadá. Porém, em 2025, ele se tornou o primeiro a escalar sozinho a rota Slovak Direct no Monte McKinley, a montanha mais alta da América do Norte.
O impacto da morte se espalhou rápido. Seguidores de Balin e colegas escaladores postaram homenagens e mensagens de choque. Muitos falavam de sua coragem, sua paixão pelo alpinismo e da alegria que transmitia mesmo nos momentos mais perigosos.
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Qual o impacto da sua morte?
Essa tragédia levanta perguntas importantes sobre o efeito das redes sociais na vida de jovens aventureiros. A necessidade de registrar cada conquista, cada passo, pode ter levado Balin a subestimar riscos. Especialistas lembram que a visibilidade e o reconhecimento online não podem se sobrepor à segurança.
Recentemente, em junho de 2025, o mundo foi abalado pela trágica morte da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que faleceu após um acidente durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. Juliana, natural do Rio de Janeiro, estava em uma jornada de mochilão pela Ásia desde fevereiro do mesmo ano, passando por Filipinas, Tailândia e Vietnã, antes de chegar à Indonésia. No momento do acidente, Juliana estava acompanhada de uma amiga, realizando uma trilha no vulcão ativo, uma das maiores atrações turísticas da região.
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Contudo, o acidente ocorreu quando Juliana perdeu o equilíbrio e caiu em uma encosta íngreme do vulcão. Ela ficou presa em uma área de difícil acesso, a cerca de 600 metros abaixo da trilha principal.
Equipes de resgate locais, incluindo membros do esquadrão Rinjani, especializado nesse tipo de missão, foram acionadas. Por fim, um dos socorristas voluntários, Hafiz Hasadi, conseguiu descer cerca de 600 metros e encontrou Juliana sem sinais de vida. Devido às condições climáticas adversas e à baixa visibilidade, o resgate precisou ser interrompido e retomado no dia seguinte.
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