Mãe de Samuel expulsa empregado gato de casa em O Outro Lado do Paraíso: “Livre de tentações”

Mãe quer curar o filho gay (Foto: Divulgação)

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Dona Adnéia (Ana Lúcia Torre) terá o que tanto queria e realizará o seu sonho após conseguir separar Samuel (Eriberto Leão) e Cido (Rafael Zulu) em O Outro Lado do Paraíso. Ele passará por uma “cura gay”, como diz a sua mãe, e voltará para Suzy (Ellen Rocche), mãe de sua filha. No entanto, o psiquiatra terá uma recaída.

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Inocente, sua mãe contratou um limpador de vidros gato para cuidar do serviço pesado de casa, mas não imaginava que o filho fosse gostar tanto dele. Em uma cena prevista para ir ao ar em abril, o médico aparecerá colocando geleia para o rapaz e assusta a mãe e a esposa. “É para aquele rapaz simpático que tem vindo limpar os vidros…”, dirá.

“Ademir. Ademir!”, chama ele, e o rapaz gosta da maneira que é tratado. “Sente-se. Relaxe um pouco. Quem trabalha no pesado tem direito de descansar. Diga. É casado?”, questiona. “Inda não me amarrei em ninguém”, dirá o empregado. “Que modo simpático de falar. Ele não se amarrou em ninguém. Solteiro”, deduz.

“É bom…posso ir pra balada…”, responde. “Deve se divertir muito nas baladas”, diz Samuel. “Ele fica sem jeito, Samuelzinho. Tá entrando na intimidade do rapaz”, diz a mãe. “Acho até que é contra a lei. Invasão de privacidade”, retruca Suzy. “Gente, eu só quero que ele se sinta mais à vontade”, explica o psiquiatra.

“O senhor que é muito simpático, doutor Samuel. Me trata como um rei. Nem tou acostumado”, dirá o rapaz. “Qualquer hora dessas assume o trono”, rebate Suzy. “Tive a impressão que estão fazendo insinuações venenosas”, diz Samuel, deixando claro que ainda tem muito a conversar com ele.

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Ao sair para o hospital, as duas tratam de demitir o empregado imediatamente. “A senhora não gostou do meu serviço?”, questiona ele, e elas explicam que sim, mas sofrem com alergia aos produtos de limpeza. “Que eu fiz de errado? Já sei, a senhora não gostou que eu sentei na mesa pra tomar café da manhã”, insinua.

“Exatamente. Meu filho foi muito simpático”, dirá a mulher, chateada. “Ademir, o caso é que temos um bebê aqui, neste apartamento. E ele…assim como minha nora…tem alergia aos produtos de limpeza que cê usa”, afirma ela, enquanto o rapaz agradece e diz que se Samuel precisar de algo, ele estará disponível.

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“Meu marido não vai precisar de coisa nenhuma. Agora, dá licença. Tenho que dar de mamar pra minha filha e não vou fazer um strip tease na tua frente”, diz Suzy, com grosseria. “Se precisar eu chamo”, explica Adnéia. “Diz pro doutor Samuel que se precisar de mim eu venho todas as quintas limpar o vidro do vizinho”, anuncia.

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“Meu filho é muito ocupado, não vai precisar de você. Até mais”, dispensa a mãe de Samuel, que dirá: “Livres da tentação”. “Livres”, concorda a loira, que lamenta: “O Samuel passou geleia na torrada pra ele. Pra mim nunca passa”. “Foi apenas um ato de gentileza”, destaca a mãe.

“Dona Adinéia, a senhora tem certeza que existe a cura gay?”, questiona. “Absoluta. Li em algum lugar. A cura gay existe”, garante. “Mas o Samuel não parece muito curado. Eu tive a impressão que ele tava dando em cima do limpador de vidro.”, explica. “Imagina! Meu Samuelzinho jamais faria isso”, completa.

“Pode ser que meu Samuelzinho tenha curado uns 70 por cento. Ainda faltam 30. E você, como mulher, vê se resolve tudo definitivamente”, anuncia, mandando ela curar os outros 30 por cento. “Tá fácil”, dirá ela, e Suzy repete, meio incerta: “Fácil…”.