Baixou as calças: Magalu e a compra de rival das Casas Bahia após não conseguir superar concorrente nº1

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.

15/07/2024 21h12

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Magalu e Casas Bahia (Foto: Reprodução / Seu Crédito Digital / Canva)

A Magalu sem sombra de dúvidas é uma das maiores e mais famosas lojas varejistas do Brasil

Após não conseguir superar concorrente nº1, rival das Casas Bahia foi comprada pela Magalu. A Magazine Luiza possui 1.303 lojas físicas em 20 estados do país, 22 centros de distribuição e seu modelo de negócio hoje caracteriza-se como uma plataforma digital com pontos físicos.

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Desde janeiro de 2016, seu presidente (CEO) é Frederico Trajano, filho de Luiza Helena Trajano, sobrinha da fundadora da empresa, Luiza Trajano Donato. Em 2022, a soma de todas as vendas feitas pelo Magalu (online e offline) atingiu a bagatela de R$ 60,2 bilhões de reais conforme dados oficiais do site da empresa.

Ocorre que a maior aquisição da história do Magazine Luiza foi aprovada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) em 2021. Em julho daquele ano, a varejista comprou o KaBuM!, e-commerce de produtos de informática e do universo gamer, pela bagatela de R$ 1 bilhão de reais.

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De acordo com o órgão federal que regula fusões e aquisições, a compra só seria aceita caso não provocasse efeitos negativos no mercado e, por isso, recebeu aval sem restrições do Cade. O Magazine Luiza comprou o KaBuM! por R$ 1 bilhão à vista, além de transferir 75 milhões de ações ordinárias da varejista na bolsa (MGLU3) para os acionistas do e-commerce, ao longo de um ano e meio (concluindo no final de 2022).

Uma terceira etapa da aquisição envolveu o pagamento de mais 50 milhões de papéis da empresa até 2024. O valor total, no entanto, seria de R$ 3,4 bilhões de reais de acordo com informações do portal Tecno Blog. O Magalu viu valor na rentabilidade e na eficiência operacional da KaBuM! para optar por comprar a gigante varejista.

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Logo da empresa KaBum (Foto: Reprodução/ Internet)
Logo da extinta KaBuM! (Foto: Reprodução / Google Shopping)

POR QUE A MAGALU COMPROU A KABUM?

Nos primeiros meses de 2021, compras no site seguiram em alta, e a empresa fechou os primeiros semestre com crescimento de 61% em vendas na época. Em comunicado enviado ao mercado na ocasião, o CEO do Magalu, Frederico Trajano, destacou que esse tipo de lucratividade não era comum no varejo eletrônico.

“Isso mostra que a empresa é muito alinhada com a filosofia do Magalu, que também apresenta crescimento acelerado com resultados sustentáveis”, pontuou o executivo, em julho de 2021. A compra do KaBuM! foi a 22ª aquisição feita pela Magazine Luiza em um ano e meio.

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Além de confirmar a compra de 100% da varejista, a rival das Casas Bahia comunicou um novo follow-on (venda subsequente de ações ao mercado), liderado por vários bancos.

“Os recursos captados terão como destino a expansão do Magalu em novos mercados, investimentos em logística, com abertura de novos centros e hubs de distribuição, e o pagamento de aquisições estratégicas”, disse a varejista em nota na época.

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Desse modo, foram ofertadas 150 milhões de ações, o que deve gerar a longo prazo a captação de R$ 3,4 bilhões à companhia, que segue sendo uma das grandes rivais da Casas Bahia.

Magalu e KaBuM! uniram forças em 2021 (Reprodução: Internet)
Magalu e KaBuM! uniram forças em 2021 (Foto: Reprodução / Magazine Luiza)

COMO ESTÁ A SITUAÇÃO DA CASAS BAHIA?

A companhia está passando por um momento de reestruturação e registrou no terceiro trimestre de 2023 um prejuízo 311% maior que no mesmo período do ano de 2022 e fechou em R$ 836 milhões. É o quinto trimestre consecutivo que os resultados líquidos das Casas Bahia são negativos. O último em que registrou lucro foi no segundo trimestre de 2022, de R$ 16 milhões.

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A Casas Bahia entrou com pedido de recuperação extrajudicial para dívidas que somam R$ 4,1 bilhões. O pedido já é pré-acordado com os principais credores, que detém 54,5% dos débitos e, portanto, deve ser aplicado também aos demais credores pulverizados, dentre eles, pessoas físicas.

O acordo inclui uma carência de 24 meses para pagamentos de juros e 30 meses para pagamento de principal. Assim, antes da renegociação, a empresa desembolsaria, até 2027, R$ 4,8 bilhões de acordo com informações da CNN Brasil.

Agora, a empresa terá de arcar, no mesmo prazo, apenas com R$ 500 milhões. Os números são preocupantes, mas empresa tenta reverter essa situação e seguir como uma das maiores varejistas e referência em sua área de atuação.

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Autor(a):

Graduado em Jornalismo pela Universidade Estácio de Sá, tem pós-graduação em Cinema e Audiovisual, pela Fasul Educacional. Com experiência na produção de programas na RIT TV, por dois anos. Possui vasta experiência como redator na cobertura de programas de TV e reality shows em portais de entretenimento desde 2008. Está desde 2022 no TV Foco, com forte atuação na cobertura de novelas e reality shows, onde escreve com responsabilidade, clareza e leveza. Desde 2023 também atua como apresentador do TV Foco em seu canal no YouTube. diego.laureano@otvfoco.com.br

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