
O ator Marcelo Mello Jr. (Foto: Divulgação)
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O ator Marcello Melo Jr. está super ansioso para que o público conheça o seu personagem em “Tempo de Amar”, próxima novela das seis da Rede Globo, que substituirá “Novo Mundo”.
Na trama de Alcides Nogueira, ele interpretará Edgar, um jovem culto e bastante educado, que sofrerá com o racismo da sociedade da década de 1920.
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No folhetim, Edgar namorará Olimpia (Sabrina Petraglia) e sofrerá com a resistência da família da moça: “O preconceito é por parte da família, mas não muito pela família dela. É mais o preconceito da minha mãe com os interesses dela no relacionamento”, contou ele. “O engraçado e irônico é que, às vezes, o preconceito é oposto, não vem de fora, mas de dentro da própria pessoa, da pessoa ao lado”, completou.
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Para Marcello, o papel do casal é muito importante e mostrará que é possível vencer o preconceito racial: “O casal vem para mostrar que o amor quebra barreiras, faz as pessoas entenderem que tem que ter um pouco mais de paciência, ter um ponto de vista diferente do que só o seu e aceitar as diferenças”, disse. “A novela vai tratar dos preconceitos que as pessoas vivem na vida e como lidam com aquilo. O amor é uma das bases dele. Então, qualquer coisa que venha com preconceito e contra o amor, não vai atingir tão facilmente.”
O ator disse ainda que na vida real, em suas redes sociais, ele nunca sofreu com o racismo: “Que eu me lembre, nunca sofri nada explícito. Se realmente aconteceu, não abalou e nem mexeu comigo. Até porque a possibilidade de eu transformar aquilo é muito maior do que de aquilo mexer comigo”.
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Edgar (Marcello Melo Jr.)
(Foto: Globo/João Miguel Júnior)
Marcello ressaltou ainda que não se considera um militante contra o racismo e levantou outras formas de combater o preconceito: “Nunca fui de levantar bandeira, ser militante e protestante, porque acredito que esse combate deve ser muito mais feito na prática do que ficar só falando. O ‘Nós do Morro’ é muito isso, a ‘Cufa’ também, e todos os movimentos que a comunidade faz artisticamente criam esse combate na prática. Eu comecei no ‘Nós do Morro’, foi onde eu descobri uma arte, consegui desenvolver e fazer dela uma profissão, sendo uma referência para a galera que tem a mesma origem. Essa é uma forma de cuidar e não ficar só falando e levantando causas e bandeiras.”
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