
Diretor Mauricio Farias (ao cent.) ao lado de Marcius Melhem e Marcelo Adnet. ( Globo/Raquel Cunha)
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Marcius Melhem deu uma entrevista ao Uol na qual avaliou o Tá No Ar que acaba nesta ano, após seis temporadas. Sobre se arrepender de algo que fez no programa, ele foi enfático: “Que eu me arrependa, nada. É lógico que tem quadros que você acredita e não vão tão bem, mas isso é do jogo”.
E acrescentou sobre o tema: “Talvez tenha faltado a gente conseguir mais personagens fixos. Chegou um momento em que a gente ficou numa cilada. Estes personagens muito queridos, o Tony (Karlakian) e o Rick (Matarazzo), a Galinha Preta Pintadinha, o Jorge Bevilácqua, caíram no gosto do público. Tem um número de personagens fixos. Para você entrar com outros, você tem que tirar alguns. Porque, do contrário, o programa fica todo de personagens fixos. A gente não conseguiu, ao longo do tempo, desgarrar dos personagens para criar novos. Sinto falta de ter feito mais personagens que permanecessem”.
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Ele ainda criticou quem diz que o programa é elitista e não foca no povão: “Parte desta crítica embute um preconceito com nosso povo, de que tudo que é inteligente, ou supostamente inteligente, não é popular, compreensível pela população. Além de equivocada, é uma premissa que ignora a própria missão da televisão, que é de puxar a corda disso, de provocar o público, de fazê-lo pensar”, disse Marcius.
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E acrescentou: “A premissa de que o público não deve pensar muito diante da televisão é errada, equivocada, preconceituosa com o público. Um programa como o ‘Tá no Ar’ tem várias manhas para enfrentar esta questão. As piadas muito de nicho, para quem assina streaming, por exemplo, geralmente são muito curtas ou tem camadas de entendimento, que permitem ao espectador rir mesmo sem ter visto a série”.
E deu exemplo: “Como a piada com “Walking Dead” na temporada passada. Mesmo quem não via a série, entendia que era uma piada sobre comportamento, sobre a sociedade atual, feita em formato de seriado de zumbis”. Com informações do Uol.
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