Marco Pigossi revela que descobrir sua orientação não foi nada fácil: “Pedia a Deus para me consertar”

Recentemente ator Marco Pigossi assumiu o seu relacionamento com o diretor italiano Marco Calvani
Em uma entrevista para a Piauí, Marco Pigossi fez revelações sobre como se sentia quando passava pela sua cabeça que poderia ser gay. Na época em que foi escalado para viver um personagem gay na novela Caras e Bocas, da Globo, Marco Pigossi disse que sentia calafrios de pensar que poderiam dizer que ele era gay só porque fazia o personagem. “Essa possibilidade me aterrorizava”, confessou Marco Pigossi.
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Já durante sua participação na novela Fina Estampa, também da Globo, o ator foi vítima de boatos de que ele e Rodrigo Simas estavam tendo um caso. Na época, ele tomou antidepressivos por conta da polêmica. “Era mentira absoluta. Chegava a dizer que nós nos pegávamos nos bastidores”, negou Marco Pigossi.
O ator confessou ainda que eram muitas mentiras inventadas sobre ele. Por conta disso, ele ficava “travado” No entanto, isso ficou no passado e Marco Pigossi não tem medo de dizer que ama seu companheiro.
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Marco Pigossi e Marco Calvani – Foto: Reprodução
Ator revela que descobrir sua orientação não foi nada fácil
Em entrevista ao jornal O Globo, Marco Pigossi contou que descobrir sua orientação não foi nada fácil, isso porque ele precisou lidar com as latentes intolerâncias externa e interna.
“Eu rezava, pedia a Deus para me consertar. A homofobia é tão enraizada que, por mais que a gente assuma, ainda vai lidar com o preconceito interno”, começou ele. “Vesti a máscara heterossexual, sempre fui observado pela beleza. Fiz esse personagem hétero para me esconder, o que deixou minha vida mais confortável. E sou branco, privilegiado, classe média, filho de médicos. Imagina quem está na favela, é negro…”
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“A pessoa que se aceita e está feliz com o que é conhece uma força enorme. Se sente com poder para ocupar espaços. E o encontro com a comunidade é uma corrente bonita, a gente se sente fortalecido, cria um senso comunitário. Porque, no fundo, o que a gente mais quer é pertencer. Como homossexual, sentia que não pertencia a nenhum grupo. Todos esses corpos passam por isso. E quando passam pertencer… é do c*ralh*!”, enfatizou o ator.
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Autor(a):
Bianca Rayla
Bianca Rayla é formada em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e atua como redatora web com foco em entretenimento, televisão e celebridades desde 2018. Com experiência em diversos portais de notícias do setor, Bianca é especialista na cobertura do universo dos artistas da TV Globo, música sertaneja e cultura pop nacional. Apaixonada por comunicação, dedica-se diariamente a produzir conteúdos relevantes, leves e informativos, com credibilidade e olhar atento às tendências. Contato: bianca.rayla@otvfoco.com.br