O personagem de Mateus Solano, Félix, em “Amor à Vida” marcou a história das novelas brasileiras como o primeiro vilão homossexual, sem contar o grande sucesso que ele ganhou com seus bordões.
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A novela de Walcyr Carrasco já está em sua reta final e Solano se despede de Félix dizendo está surpreso com as mudanças que seu personagem sofreu no decorrer da trama.
“Eu acho que o barato de uma novela é um personagem passar por tanto tempo, diferente do cinema e do teatro, e no fim passa por mudanças mas são estabelecidas. As mudanças na novela foram uma surpresa. Esse vilão ser tão aceito, que foi redimido, e depois de tanta coisa que ele passou“, contou.
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“Um vilão e parte dessa vilania dele vinha justamente dessa repressão que impede ele ser quem ele é. Depois, quando chegou o texto, eu vi que o desafio era ainda maior. Esse cara não era dentro do armário. Era explicitamente fora do armário. Quem estava dentro do armário era toda sociedade, aquele povo que vivia com ele, aquela família. Então, perceber isso tudo a cada texto que vai chegando é um desafio. O Félix nunca deixou de me desafiar, nunca deixei ele no automático“, completou explicando sobre o desafio de fazer um personagem gay dentro do armário.
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“Amor à Vida” chega ao fim nesta sexta-feira (31), a novela será substituída por “Em Família”, de Manoel Carlos.
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