Mateus Solano torce pela morte de Rubião”: Não há nada de defensável”

Há poucas horas da exibição do último capítulo de “Liberdade, Liberdade”, novela das 23h da Rede Globo, Mateus Solano falou sobre seu personagem, o intendente de Vila Rica, Rubião. Vale lembrar, que este não é o primeiro vilão que Mateus interpreta nas telinhas, ele já fez o eterno Félix, de “Amor à vida”, que foi capaz de jogar a própria sobrinha, recém-nascida, numa caçamba de lixo. Mas, ao contrário de Félix que se redimiu no final da novela, desta vez, o ator acredita que não há outra saída para o vilão senão a morte para Rubião.
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“Acho que não há nada de defensável no Rubião” afirma Mateus, acrescentando que um dos grandes desafios deste papel foi “mostrar o que está acontecendo atrás do olho”, esconder as intenções do personagem.
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O ator diz ainda que, se Rubião existisse na vida real, não saberia opinar como puni-lo. “O que foi feito, já foi feito, então, não há como se redimir pelo que você fez… Mas há como se tornar uma pessoa melhor para o futuro. Assim, certamente não seria ser preso no Brasil, né?! Porque a prisão acaba criando e ensinando bandidos. Então, qual seria desfecho ideal? Colocá-lo num tratamento psiquiátrico? Eu não saberia, à esta altura do campeonato”, diz Mateus. “No contexto dessa sociedade de 1800, a única saída seria a morte, porque naquela época a sobrevivência estava acima de qualquer coisa.”
“Liberdade, Liberdade” é considerada um sucesso na faixa das 23h da emissora carioca. O penúltimo capítulo marcou 22 pontos na Grande São Paulo, recorde às terças, quando vai ao ar mais tarde.
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