O Instituto tem um prazo legal para garantir pagamentos, mas, caso não seja cumprido, beneficiários podem exigir indenização na Justiça
Desde fevereiro, o INSS vem enfrentando um alto número de pessoas na fila de espera para os benefícios, o que envolve idosos e cidadãos afastados do trabalho. Mas, para os casos de atrasos, existem algumas soluções e um saque ‘extra’ garantido pela Justiça.
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Segundo o Ministério da Previdência, este ano, a fila de espera já está com quase 2 milhões de requerimentos. No entanto, esse aumento teve ainda mais agravamento pela recente greve de servidores. Agora, o Governo Federal tem tentado novas estratégias diminuir a demanda.
Uma delas deslocou parte dos funcionários para as unidades onde a espera se mostrava maior, garantindo um bônus aos peritos e servidores. Inicialmente, o plano deu certo. Em nota, o Ministério da Previdência anunciou que cerca de 500 servidores participarão de um mutirão nos próximos 3 meses.
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A prioridade ficará em cima das aposentadorias dos idosos e dos benefícios que não tenham pendências de avaliação. Alessandro Stefanutto, o presidente do INSS, se pronunciou sobre os novos planos. Ele confirmou que haverá o reforço de 350 aprovados no último concurso e uso de inteligência artificial.
Para quem precisa do auxílio-doença, o processo se mostra mais complicado. “Hoje, o atestado médico é lido, colocado as informações, três, quatro informações nos sistemas manualmente. A ferramenta vai nos possibilitar testar fazer isso automaticamente”, disse o líder do instituto, após a repercussão do assunto.
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INSS deve pagar pelos atrasados?
Sim. Se houver uma longa espera pela concessão, o beneficiário pode recorrer à Justiça e pedir pela Requisição de Pequeno Valor ou pelos precatórios. O pagamento chega como um adicional ao salário já liberado, que continua sendo pago normalmente.
Conclusão
- Em resumo, o INSS está com uma alta demanda de pedidos;
- Este ano, mais de 2 milhões de pessoas aguardam por alguma concessão;
- No entanto, nos casos de longa demora, o instituto paga pelos salário atrasados;
- Se houver necessidade, o solicitante pode recorrer à Justiça pelos pagamentos adicionais;
- Em contrapartida, para não precisar liberar esse ‘14º salário’, o instituto adota novas estratégias;
- Nos próximos 3 meses, a fila de espera deve diminuir, segundo o Ministério da Previdência.
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