Pode ir se despedindo: Metrô de SP e CPTM serão atingidos por fim de serviço que afeta milhões

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.

06/05/2024 6h00

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Metrô e CPTM são atingidos com fim de serviço e milhões acabam sendo afetados junto (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco/Canva/MetrôSP)

Metrô e CPTM estão prestes a serem afetadas por fim de serviço e situação pode dificultar a rotina de milhões

Se você mora no estado de São Paulo e depende do Metrô e da CPTM deve se atentar quanto a um fim de serviço que em breve deverá afetar milhões de passageiros.

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Isso porque, de acordo com o portal Veja Negócios, a concessão da Linha 7-Rubi da CPTM, que liga Jundiaí, no interior do estado de São Paulo, à estação Brás, no centro da capital, deverá ser encurtada.

De acordo com o portal Exame, a transição durará até 18 meses após a assinatura do contrato.

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Essa assinatura pode ocorrer em até 120 dias após o leilão que ocorreu dia 29 de fevereiro de 2024, ou seja em Junho de 2024.

Com isso, a mudança deve ser concluída entre o fim de 2025 ou começo de 2026.

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Passageiros tentam embarcar em trem Linha 7-Rubi da CPTM (Foto: Reprodução / Hermínio Bernardo / Globo)
Linha 7-Rubi da CPTM (Foto: Reprodução / Hermínio Bernardo / Globo)

Mudanças …

Esse novo contrato prevê que, com a nova operação, a mesma deixe de atender as duas estações finais de seu percurso atual, Luz e Brás, passando a terminar na Barra Funda, na zona oeste da cidade.

Com isso, os passageiros da linha perderão o acesso direto a diversas outras linhas do Metrô e da CPTM que saem dessas estações e passarão a ter que fazer ao menos uma baldeação a mais, partindo da Barra Funda, para ter acesso a elas.

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O que irá afetar bastante a rotina dos mesmos, ainda mais dos trabalhadores que são os que mais dependem dessas estações para chegar aos locais de trabalho.

As estações Luz e Brás não farão mais parte da Linha 7-Rubi (Reprodução: Montagem TV Foco)
As estações Luz e Brás não farão mais parte da Linha 7-Rubi (Reprodução: Montagem TV Foco)

Razões expostas

De acordo com informações expostas pelo governo e pela CPTM durante os períodos de audiência pública do projeto, a Estação da Luz já estaria saturada e não tem espaço para comportar o desembarque de tantas linhas.

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Ainda segundo a Veja Negócios, desde o ano de 2021, a Linha 7, que vai até a Luz, é atendida pela CPTM em conjunto com a Linha 10-Turquesa, que parte da Luz, depois para o Brás e depois segue para a região do ABC Paulista.

Com o serviço 710, essa viagem direta junta as 31 estações dos dois trechos e liga Jundiaí, a noroeste da capital, diretamente a Rio Grande da Serra, na região do ABC, a sudoeste.

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Com a concessão, o serviço 710 também deixará de existir.

Até que o processo se concretize , o serviço 710, com as paradas na Luz e Brás, continuam funcionando normalmente.

Em nota, a Secretaria de Parcerias e Investimentos afirmou que após as mudanças os passageiros que embarcarem na Linha 7 com destino ao Brás precisarão desembarcar na Estação Barra Funda e fazer baldeação.

A secretaria ainda afirmou que trabalha para ampliar a interoperabilidade entre as linhas de trens urbanos a fim de aprimorar a prestação de serviço aos passageiros e reduzir os tempos de viagem.

Linhas afetadas

Com o encurtamento da Linha 7, os passageiros que passam pelo circuito de Jundiaí e queiram, por exemplo, chegar à Luz, em vez de seguir apenas uma estação a mais pela mesma composição, terão que:

  • Descer na Barra Funda;
  • Andar três estações pela Linha 3-Vermelha, até a República;
  • Trocar de trem pela segunda vez e andar mais uma estação, pela Linha Amarela, até a Luz.

Como muitos sabem, as estações Luz e Brás são dois grandes polos de integração do centro da cidade.

De lá, partem diversas linhas tanto do metrô quanto da CPTM, como é o caso da Linha 4-Amarela e da Linha 1-Azul do Metrô, que saem da Luz rumo às zonas norte, sul e oeste da cidade.

A Linha 11-Coral (Luz-Estudantes) e a Linha 12-Safira (Brás-Calmon Viana), além da própria Linha 10 (Luz-Rio Grande da Serra), são outras que partem dali e das quais os usuários da Linha 7 perderão o acesso direto.

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USP Leste, o Terminal Rodoviário do Tietê, a Estação Faria Lima, que dá acesso ao centro financeiro da capital, e a Estação Butantã, ligação mais próxima à Cidade Universitária, são algumas das paradas de grande fluxo que estão nas linhas que saem da Luz e do Brás.

Estação Faria Lima (Foto: Reprodução/MetrôSP)

A Linha 7 da CPTM foi concedida à iniciativa privada pelo governo de São Paulo em leilão realizado na semana passada.

Ela foi arrematada e será operada, pelos próximos 30 anos, pelo consórcio C2 Mobilidade Sobre Trilhos, liderado pela estatal chinesa CRRC, gigante mundial da fabricação de trens, e a Comporte, empresa da família Constantino, fundadora da Gol.

A linha da CPTM faz parte do megapacote de transporte concedido ao grupo e que inclui a construção e gestão do Trem Intercidades (TIC) Eixo Norte, nova ferrovia de média velocidade que ligará São Paulo a Campinas, no interior.

As rotas para Campinas serão interligadas à Linha 7.

Como ficará a integração com Campinas?

Vale dizer que a Justiça de São Paulo também suspendeu, no dia 24 de abril, a assinatura do contrato do Trem Intercidades (TIC).

Previsto para 2031, o projeto deve ligar São Paulo a Campinas em pouco mais de uma hora.

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A decisão foi feita a pedido do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de São Paulo (STEFSP).

De acordo com a CNN, em decisão, a juíza determinou que a assinatura do contrato deve ser paralisada até que “as informações sejam prestadas e o mérito possa ser analisado”

A entidade apresentou um questionamento ao edital de concessão no dia do leilão, 29 de fevereiro.

O consórcio C2 Mobilidade Sob Trilhos, formado pelo grupo Comporte e pela chinesa CRRC, foi o único participante e vencedor do edital.

Segundo o presidente do sindicato, Eluiz Alves de Matos, a suspensão desta semana veio após o governo estadual convocar o consórcio para a assinatura do contrato.

Caso o documento fosse assinado, o acordo passaria a ter validade e o objeto de questionamento do sindicato seria perdido, assim perdendo sentido o processo.

Em nota, o governo do Estado afirma que vai recorrer da decisão.

Fora isso a Secretaria de Parcerias em Investimentos reforça que responderá a todos os questionamentos e que cumpre todos os ritos legais do processo de acordo com a legislação vigente.

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Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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