Abandonadas: Metrô do Rio põe fim 3 estações e afeta milhões de cariocas

Fechamento de 3 estações do Metrô do Rio deixa milhões de cariocas sem transporte. Saiba como isso afeta a cidade
Em 2025, a dinâmica das grandes cidades depende intrinsecamente de sistemas de transporte eficientes. Para milhões de cidadãos, o deslocamento diário é uma necessidade básica, frequentemente atendida por meios de transporte coletivo, como o metrô.
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A partir de informações divulgadas pelo “Caos Carioca” (canal do YouTube), a equipe do TV Foco, especializada em mobilidade urbana, traz agora mais detalhes sobre o assunto.
O descaso na Gávea
A situação envolvendo o Metrô do Rio de Janeiro revela um cenário preocupante com obras paralisadas. Especificamente, a construção da estação Gávea encontra-se em estado de abandono há quase uma década, desde aproximadamente 2015.
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Atualmente, o sistema metroviário do Rio de Janeiro opera como uma concessão pública do governo estadual. A MetrôRio é a concessionária responsável, com seu contrato vigente até 2038
Controvérsias surgiram, pois o Governo teria recorrido a manobras jurídicas para não realizar licitações da obra do metrô a tempo de eventos esportivos anteriores.
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Embora o Tribunal de Contas do Estado tenha aprovado um termo para a retomada dos trabalhos em setembro de um ano anterior, as atividades construtivas ainda não recomeçaram.

A promessa da estação São João
Outro projeto abandonado que provoca indignação popular refere-se à integração entre as linhas 1 e 4 do sistema metroviário. Essa conexão não aconteceria na estação Botafogo existente, mas sim em uma nova parada, denominada São João.
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A referida estação, que jamais finalizaram, localiza-se abaixo do Morro São João. O canal “Caos Carioca” aponta que, periodicamente, o tema retorna às discussões públicas, sobretudo em períodos eleitorais, sem que haja progresso efetivo.
Passageiros de linhas paralelas conseguem observar parte da estrutura que escavaram parcialmente, mas que permanece inacabada, sinalizando um fim de serviço que nunca se concretizou.
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A linha 2 e a espera contínua
Ademais, a integração da linha 2, no trecho compreendido entre as estações Estácio e Carioca, também se soma à lista de frustrações dos moradores do Rio de Janeiro. As obras, por sua considerável extensão, foram divididas em lotes; contudo, diversos deles nunca tiveram uma conclusão.
Dessa forma, a promessa de uma malha metroviária mais robusta e eficaz continua sem se materializar para os usuários. Esta situação representa o fim de uma era nas linhas de esperança para muitos.
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Qual a consequência dessas obras paradas para a população?
A consequência imediata dessas obras inacabadas do Metrô do Rio de Janeiro é um impacto diário na vida de milhões de cariocas. A mobilidade urbana sofre prejuízos, ao passo que a sensação de descaso e a revolta crescem entre os cidadãos que dependem do serviço.

A interrupção desses projetos significa não apenas recursos investidos sem retorno prático, mas também a perpetuação de dificuldades no deslocamento. Consequentemente, a qualidade de vida da população fica comprometida pela ausência dessas infraestruturas essenciais.
Diante desse quadro, diversos projetos de expansão do sistema metroviário permanecem como promessas não cumpridas, afetando diretamente a rotina dos cidadãos. Entre os principais focos de abandono, destacam-se:
- A finalização da estação Gávea;
- A efetivação da integração das linhas 1 e 4 por meio da estação São João;
- A conclusão da interligação da linha 2 entre as estações Estácio e Carioca.
Considerações finais
Em suma, os habitantes do Rio de Janeiro externam, com justificável indignação, seu descontentamento frente à paralisação de obras metroviárias essenciais. Por distintos motivos, explicitados ao longo desta reportagem, melhorias significativas no transporte nunca foram entregues.
Portanto, são os usuários do sistema que arcam com os prejuízos decorrentes de um planejamento não concretizado, o que afeta diretamente seu bem-estar e cotidiano.
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Autor(a):
Hudson William
Hudson William é um profissional com ampla experiência em comunicação social na web, acompanhando os bastidores da televisão brasileira desde 2008. A partir de 2012, passou a integrar a equipe do portal TV Foco, onde atua como redator, produzindo matérias com responsabilidade e credibilidade. Ao longo de sua trajetória, assinou textos em diversas editorias — de televisão e entretenimento a esportes, atualidades e curiosidades — sempre com foco em informar e engajar o público digital de forma clara, ética e relevante.