Mofo e podridão: ANVISA confirma interdição de 3 populares das 40+ em BH, MG, por descoberta asquerosa

Fiscalização da ANVISA revela falhas chocantes em 3 populares queridinhas de Belo Horizonte, incluindo mofo, descarte irregular, produtos vencidos e risco real de infecção
Em fevereiro de 2025, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) deflagrou a operação “Estética com Segurança”, descobrindo condições sanitárias asquerosas, incluindo em 3 clínicas populares de estética de Belo Horizonte, BH-MG, as quais eram queridinhas entre as 45+.
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Entre os achados, destacam-se:
- Ambientes com mofo e podridão;
- Infiltrações;
- Produtos vencidos;
- Reutilização de materiais descartáveis.
O que acabou expondo pacientes a sérios riscos à saúde. Sendo assim, a partir de informações obtidas através do portal Estado de Minas, a equipe especializada em fiscalizações e serviços do TV Foco traz abaixo todo o parâmetro da situação.
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Detalhes da operação e irregularidades encontradas
A ação, realizada entre os dias 11 e 14 de fevereiro, inspecionou 31 estabelecimentos nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, incluindo seis em Belo Horizonte.
Em 30 deles, agentes identificaram irregularidades e interditaram oito clínicas:
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- 3 em São Paulo;
- 1 em Brasília;
- 1 em Goiânia;
- 3 em Belo Horizonte.
Em Belo Horizonte, os fiscais encontraram:
- Reutilização de materiais descartáveis: Instrumentos para microagulhamento, que devem ser de uso único, estavam sendo reutilizados, com vestígios de sangue visíveis.
- Produtos vencidos e sem registro: Anestésicos sem data de validade, fios e cânulas utilizados em procedimentos invasivos sem registro na Anvisa.
- Falta de higiene e esterilização inadequada: Falhas na limpeza e esterilização de equipamentos, ausência de pias e dispensadores de álcool para higiene das mãos.
- Armazenamento inadequado de produtos: Produtos de preenchimento, como ácido hialurônico, já abertos e usados, aguardando novo uso.
Além disso, a Central de Material Esterilizado (CME) de um dos estabelecimentos era utilizada como depósito, reunindo materiais usados e novos, sujos e limpos, sem segregação entre as áreas, o que contraria as normas sanitárias e configura um ambiente de extrema podridão.
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Riscos à saúde e medidas adotadas:
Em suma, as condições encontradas representam riscos significativos à saúde dos pacientes, incluindo infecções e transmissão de doenças.
Sendo assim, a ANVISA determinou a interdição de tais estabelecimentos com irregularidades graves, as quais não poderiam ser sanadas a curto prazo ou de maneira simples.
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Com isso, processos administrativos sanitários foram abertos para apuração e aplicação de penalidades, que poderiam variar de advertência a cancelamento de autorização e de licença, conforme a gravidade das infrações.

Conclusão:
Em síntese, a operação “Estética com Segurança” expôs práticas perigosas em clínicas de estética de Belo Horizonte, evidenciando a necessidade de fiscalização rigorosa e cumprimento das normas sanitárias.
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Por fim, pacientes devem estar atentos à regularidade dos estabelecimentos e profissionais, priorizando a segurança em procedimentos estéticos.
Mas, para saber mais informações sobre demais interdições e casos similares, clique aqui*.
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Autor(a):
Lennita Lee
Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.