Vendida à Fiat e encerramento das produções: O fim de montadora de carros ao fechar as portas após anos

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.

15/10/2023 21h15

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Vendida à Fiat, montadora potente fechou as portas e encerrou suas atividades (Foto: Reprodução Internet)

Vendida à Fiat, montadora potente fechou as portas e encerrou suas atividades

Manter uma montadora em atividade no Brasil não é tarefa fácil nos tempos atuais e antigamente era ainda mais difícil.

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Há algumas décadas uma grande montadora enfrentou um triste fim ao fechar à portas e acabar vendida à Fiat, mesmo depois de fazer um certo sucesso em terras tupiniquins.

A montadora em questão é a Fábrica Nacional de Motores (FNM), popularmente conhecida como “Fenemê”, foi uma empresa brasileira inicialmente concebida para a produção de motores aeronáuticos. No entanto, expandiu suas atividades para a fabricação de caminhões e automóveis, tornando-se mais reconhecida por esta última empreitada.

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A ideia de estabelecer a Fábrica Nacional de Motores surgiu em 1939, durante o período do Estado Novo, sob a liderança do presidente Getúlio Vargas. O governo estava empenhado em transformar o Brasil em uma economia industrializada.

Foi nesse espírito que o coronel Antônio Guedes Muniz propôs a construção de uma fábrica de motores aeronáuticos, destinada a servir tanto à aviação militar quanto à emergente produção nacional de aeronaves civis.

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Muniz viajou aos Estados Unidos e firmou um contrato para a produção de motores radiais Curtiss-Wright R-975. Os recursos norte-americanos chegaram quando o Brasil entrou na Segunda Guerra Mundial, como parte dos acordos com os Estados Unidos. Em 13 de junho de 1942, a Fábrica Nacional de Motores foi fundada.

Quando o primeiro avião com motor FNM foi lançado em 1946, a guerra já havia terminado, e os Estados Unidos estavam liquidando seu excedente militar. A Força Aérea Brasileira já tinha 180 motores Wright importados em estoque.

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Getúlio Vargas havia sido deposto, e o interesse pela industrialização do Brasil estava arrefecendo. O novo presidente, Eurico Gaspar Dutra, ordenou a suspensão da produção de motores. Para salvar a montadora FNM, Muniz, agora promovido a brigadeiro, redirecionou a fábrica para a produção de peças para máquinas industriais e eletrodomésticos. Em 1947, a estatal teve ações vendidas na bolsa.

Somente em 1949 a fábrica encontrou uma nova direção ao firmar um acordo com a empresa italiana Isotta Fraschini, tornando-se a primeira empresa a produzir caminhões no Brasil. Ela começou com o modelo D-7.300, um caminhão convencional com motor a diesel e capacidade para 7,5 toneladas de carga, do qual foram fabricadas aproximadamente 200 unidades. No entanto, a Isotta Fraschini estava enfrentando dificuldades financeiras na Europa e interrompeu o envio de peças.

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Em 1968, com o regime militar, o governo privatizou a FNM e a entregou à Alfa Romeo, que assumiu o controle da empresa e continuou a produção de veículos.

Em 1972, a FNM lançou um novo caminhão pesado, o FNM 180, cuja mecânica era basicamente a mesma do antigo D-11.000, mas a cabine era mais moderna. Paralelamente, o FNM 210 foi criado.

A linha de automóveis também passou por evoluções. Após o modelo 2000, o FNM 2150 foi lançado, e em março de 1974, o Alfa Romeo 2300, um modelo fabricado exclusivamente no Brasil, foi introduzido.

No entanto, a operação em Xerém nunca gerou grandes lucros. Em 1977, a Alfa Romeo foi vendida para a Fiat, que continuou a produzir o modelo 180 por mais dois anos antes de encerrar as operações da empresa.

Em 2008, uma empresa especializada em mobilidade adquiriu os direitos de uso da marca e logotipo da FNM, com o objetivo de fabricar caminhões elétricos, renomeando-a como Fábrica Nacional de Mobilidade.

Montadora acabou vendida à Fiat (Foto: reprodução Internet)

Montadora acabou vendida à Fiat (Foto: reprodução Internet)

QUAL A NOVA MONTADORA QUE ANIQUILOU A RENAULT?

A Renault precisou tirar uma de suas maiores apostas de circulação após lidar com concorrência pesada. Uma montadora rival conquistou parte do público brasileiro e aniquilou alguns carros de outras marcas.

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A montadora francesa tirou de linha o Zoe, no mesmo dia em que anunciou o novo Megane. O carrinho elétrico chegou a terras tupiniquins em 2018, ganhou uma renovação em 2021, mas já estava com os dias contados.

No exterior, a marca produziu o novo Renault 5 para entrar no lugar do Zoe, por isso a saída do carro do Brasil era apenas uma questão de tempo. Para saber todos os detalhes, leia a matéria completa clicando aqui!

Montadora aniquilou a Renault sem dó (Foto: Reprodução Internet)

Montadora aniquilou a Renault sem dó (Foto: Reprodução Internet)

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Eu sou o Felipe Henrique, Tec. de Enfermagem por formação e Redator Web por paixão. Adoro cobrir o mundo das celebridades e estou sempre antenado com os últimos acontecimentos, já passei por diversos sites do segmento. Gosto de comentar a vida dos famosos e escrevo aos finais de semana sobre os mais diversos assuntos. Meu e-mail é: pedro.fonseca@otvfoco.com Minhas redes sociais são:

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