Sufoco no Verão: Motoristas da Uber são obrigados a ligar o ar-condicionado

Verão castiga passageiros e motoristas da Uber entram no centro da discussão sobre a obrigação do ar-condicionado
O verão chegou com o calor extremo nas cidades e transforma cada corrida por aplicativo em teste direto de conforto e resistência física. Além disso, a Uber exige ar-condicionado funcional em todos os veículos ativos, segundo a própria política pública da empresa. A regra tenta garantir temperatura adequada ao passageiro e ao motorista, sobretudo nos meses de calor intenso.
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No entanto, a mesma política orienta que motorista e passageiro ajustem a temperatura de comum acordo durante a viagem. A diretriz abre interpretações distintas e alimenta conflitos diários em cidades quentes, onde passageiros relatam corridas com o ar desligado.

Por outro lado, motoristas alegam aumento no consumo de combustível e nos custos de manutenção quando acionam o sistema por longos períodos.
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Enquanto isso, passageiros enfrentam calor, suor e desconforto em deslocamentos curtos, situação que se agrava em horários de pico. Em regiões com temperaturas acima de 30 graus, a sensação térmica ultrapassa limites toleráveis dentro de veículos fechados. Além disso, idosos, crianças e pessoas com problemas respiratórios sentem os efeitos de forma mais intensa durante corridas sem ventilação adequada.
O que a Uber fala sobre o uso de ar-condicionado?
Porém, a ambiguidade sobre a obrigatoriedade do uso constante impede uma fiscalização objetiva e permite que interpretações pessoais prevaleçam no dia a dia. Plataformas afirmam exigir apenas que o veículo tenha ar condicionado funcional, sem detalhar quando o motorista deve liga-o. Como resultado, passageiros recorrem a reclamações no aplicativo e a avaliações negativas para pressionar por mudanças no serviço.
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Ainda assim, a resposta varia muito entre motoristas, regiões e categorias, o que mantém a sensação de imprevisibilidade para quem usa o serviço. Alguns condutores ligam o ar automaticamente em dias quentes, enquanto outros só o fazem após pedido explícito do passageiro. Além disso, relatos mostram que a simples solicitação do uso do sistema nem sempre evita desconfortos ou discussões durante a corrida.
Por fim, o debate sobre o uso do a-condicionado ultrapassa o conforto e revela falhas de regulação nos aplicativos de transporte. A regra existe, mas a aplicação depende de escolhas individuais, o que transfere ao passageiro o peso de exigir um direito básico.
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Autor(a):
Wellington Silva
Wellington Silva é redator especializado em celebridades, reality shows e entretenimento digital. Com formação técnica em Redes de Computadores pela EEEP Marta Maria Giffoni de Sousa e atualmente cursando Análise e Desenvolvimento de Sistemas na FIAP, Wellington une sua afinidade com tecnologia à vocação pela escrita. Atuando há anos na cobertura de famosos, cantores, realities e futebol, tem passagem por portais dedicados ao universo musical e hoje integra o time de redatores do site TV Foco. Seu olhar atento à cultura pop e à vida das celebridades garante matérias dinâmicas, atualizadas e com forte apelo para o público conectado.Contato: @ueelitu