Nova regra muda a CNH no primeiro dia do ano e cria para 2026 uma proibição que recai sobre um conjunto de veículos
A partir de 2026, o uso de ciclomotores no Brasil muda de forma profunda e definitiva. A decisão do Contran coloca fim a um período de pouca clareza e exige que todo veículo dessa categoria entre no sistema oficial.
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Porém, as novas regras pedem registro no Renavam, emplacamento e licenciamento. Elas também obrigam que os condutores tenham CNH de categoria A ou ACC. Esses pontos formam a base da nova política. As autoridades afirmam que isso aumenta a segurança e reduz conflitos no trânsito.
O governo estabeleceu que todos os proprietários regularizem seus ciclomotores até 31 de dezembro de 2025. Depois dessa data, a fiscalização seguirá com rigor. Os condutores que insistirem em circular sem placa, documento ou habilitação enfrentarão multas e pontos na CNH.
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Porém, essa estrutura de cobrança aparece ligada ao crescimento do uso desses veículos nas cidades. O Contran justificou as mudanças dizendo que a falta de regras claras criou riscos para usuários e pedestres.
A Resolução 996 de 2023 preparou o caminho e definiu o que é ciclomotor. Ela também separou essas máquinas das bicicletas elétricas e dos outros equipamentos motorizados que invadiram as vias nos últimos anos.
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Cadastro do Renavam
A norma exige que fabricantes e importadores façam o pré-cadastro no Renavam para todos os modelos lançados a partir da vigência. Os veículos antigos sem código padronizado precisam passar por vistoria.
Além disso, eles também devem apresentar laudo técnico, número de motor, chassi e documentos de origem. Essas exigências tentam impedir circulação de veículos irregulares que nunca passaram por qualquer tipo de avaliação oficial.
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Contudo, as mudanças também atingem a circulação. O Contran proibiu completamente o tráfego de ciclomotores em ciclovias, ciclofaixas e calçadas.
As autoridades afirmam que esse tipo de veículo alcança velocidades que colocam ciclistas e pedestres em risco. Além disso, o uso de capacete e equipamentos de proteção se torna obrigatório. Muitos especialistas defendem que essas medidas reduzem acidentes e evitam colisões graves.
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Vão cobrar IPVA dos Ciclomotores?
Os Detrans assumem papel central na aplicação dessa nova política. Eles podem criar normas complementares e definir procedimentos locais. Alguns estados discutem a possibilidade de cobrar IPVA de determinados modelos. Essa discussão ocorre porque o número de ciclomotores aumentou muito nos últimos anos. O crescimento forçou o debate sobre tributação e responsabilidades.
O Contran reforça que as novas regras protegem usuários vulneráveis e organizam o trânsito. A resolução oferece segurança jurídica para quem compra e para quem vende esses veículos. Ela também busca reduzir conflitos com outros modais. O avanço dos equipamentos elétricos empurrou o país para essa revisão.
No entanto, as penalidades não oferecem margem para descuido. Quem circular sem registro ou habilitação receberá multa. Quem desrespeitar as áreas proibidas enfrentará punições ainda maiores. A fiscalização promete ser rígida a partir de 2026. As autoridades já orientam os condutores a regularizarem tudo antes do prazo.
Por fim, essa mudança marca um novo capítulo para os ciclomotores no Brasil. Ela exige responsabilidade, documentação e atenção às regras. Ela também tenta equilibrar mobilidade e segurança. Quem usa esse tipo de veículo precisa agir logo para evitar problemas no futuro. A transição não será simples, mas prepara um ambiente mais seguro para todos.
