Mudança no Bolsa Família em julho inclui 3 novos grupos: Como saber se tenho direito?

Bolsa Família inclui 3 novos grupos em julho. Descubra

Com a intenção de amparar mais brasileiros, o Governo Federal expandiu o Bolsa Família em julho, trazendo mudanças significativas ao programa. A nova portaria, de número 1.907, acelera a inclusão de famílias que enfrentam situações de extrema vulnerabilidade social, garantindo que o auxílio chegue de forma mais rápida e precisa.

Dessa forma, a folha de pagamento deste mês já contempla três novos grupos familiares, selecionados com base em critérios de risco social. A medida fortalece a segurança de renda e alimentar dessas pessoas, que agora se juntam aos mais de 20 milhões de lares atendidos pelo principal programa de transferência de renda do país.

Quem passa a ter prioridade no Bolsa Família?

O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) definiu que famílias com pessoas vivendo nas ruas agora têm prioridade para entrar no programa. Além delas, o governo também passa a incluir núcleos familiares com membros que o Ministério da Saúde identificou com risco de insegurança alimentar.

O terceiro grupo adicionado abrange famílias que enfrentam risco social por violação de direitos, um dado registrado no Prontuário SUAS. Essa ferramenta ajuda os profissionais da assistência social a acompanharem de perto os casos mais urgentes e direcionar o suporte necessário.

Quais eram os critérios anteriores de priorização?

Esses novos grupos se juntam a outras categorias que o governo já considerava prioritárias desde julho de 2023. O programa já priorizava famílias com membros em situação de trabalho infantil ou com integrantes resgatados de condições análogas à escravidão.

Ademais, famílias quilombolas, indígenas e aquelas com catadores de material reciclável também estavam na lista de prioridades. Assim sendo, manter o cadastro atualizado e seguir as regras, é essencial para todos os beneficiários.

Como saber se tenho direito ao Bolsa Família e como o pagamento é feito?

A regra principal para entrar no Bolsa Família continua simples: a renda por pessoa na casa não pode passar de R$ 218.

Para calcular, some a renda de todos e divida pelo número de moradores. Se o valor for menor, a família pode receber o auxílio, que parte de R$ 600 e pode ter acréscimos, enquanto aguarda um possível aumento para agosto de 2025.

O governo deposita o dinheiro sempre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O acesso aos valores pode ser feito de várias maneiras:

• Consulte pelo Caixa Tem: veja as datas, o valor exato e os detalhes do seu benefício no aplicativo.
• Use o dinheiro no app: pague contas, faça Pix ou transfira o valor para outras contas sem sair de casa.
• Compre com o cartão virtual: use a função de débito para compras em lojas, mercados e farmácias.
• Saque o dinheiro: se preferir, retire o valor em caixas eletrônicos, casas lotéricas ou agências da Caixa.

Por fim, os beneficiários conseguem usar todo o valor de forma digital, o que traz mais segurança e comodidade. No entanto, as opções de saque físico continuam disponíveis para garantir que todos tenham acesso fácil ao seu dinheiro.