
Carlos Vereza e Bial (Foto: Higor Gargiulo / TV Globo)
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O ator Carlos Vereza fez algumas declarações bastante fortes em entrevista ao “Conversa com Bial”, na noite desta quarta-feira (27). Ele saiu em defesa do atual presidente do Brasil, Michel Temer, e disse que, independentemente das denúncias e investigações a seu respeito, ele deve permanecer no poder.
“Você trafega com o possível até 2018. É uma loucura tirar agora uma pessoa que realmente não está flutuando acima das contradições da Terra, mas deixa o cara até 2018 e coloca ele em julgamento. Se for culpado, pune. Mas se fizer isso agora, quem vai colocar quem no lugar dele?”, questionou o ator.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
“Ficam querendo o Pequeno Príncipe para presidente da República. Você tem que transar no meio dos destroços, esse é o tipo de cultura política que a gente tem. Vou ser massacrado, mas vou dizer: a maioria do povo adotou um refrão, ‘Fora Temer’. Esse refrão não apresenta uma consequência”, afirmou.
+ Gilberto Barros detona minorias e diz que “não é natural ser viado”
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
“Eu trabalho com o possível, estou vendo fatos: inflação caindo, juros caindo, investimento estrangeiro voltando, bolsa batendo recordes… só topo tirar o Temer se botar São Tomás de Aquino”, completou ele, dizendo que as denúncias na Operação Lava-Jato não devem interferir em sua permanência.
Carlos Vereza e Bial (Foto: Higor Gargiulo / TV Globo)
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Sobre o assunto “esquerda e direita”, ele criticou: “A esquerda daquela época não tinha mansão dando para o lago Paranoá, não tinha carro importado. A esquerda brasileira acha que o muro de Berlim não caiu, mesmo o Stalin matando mais que o Hitler, mesmo constatando que em nenhum país o socialismo deu certo”.
“Ela acredita em um esquema cadavérico acreditando que é possível implantar um sistema que matou ao longo da história mais de 100 milhões de pessoas”, ironizou. Já sobre a direita, falou: “A direita brasileira corre o risco de achar que um candidato que seja um populista de direita, autoritário, possa resolver os problemas do país”.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
“Também não é verdade. Não é um Messias que vai salvar o país, ainda que tenha um discurso moralista, fundamentalista. Intervenção militar não é o caminho. É radicalismo, não tem nuances. Sem nuances a gente não vai caminhar”, concluiu o ator.