1 bilhão na mesa do Bradesco e intervenção do Banco Central: O fim de instituição gigante após 61 anos

Importante banco tradicional acabou tendo um fim após ser adquirido pelo Bradesco e sofrer intervenção do Banco Central

E um importante banco, considerado uma das mais tradicionais da época, teve um fim após um pouco mais de 60 anos de existência.

Fora isso ele acabou sendo comprado na década de 90 pelo Bradesco, por valor bilionário, além de sofrer intervenção do Banco Central.

Estamos falando do tradicional  Banco de Crédito Nacional (BCN), que foi  fundado ainda no ano de 1929, curiosamente no mesmo ano do crash da bolsa de Nova Iorque, conhecida historicamente como a Grande Depressão.

Teve seu início como um banco familiar chamado Casa Bancária Conde. Na gestão de Pedro Conde teve seu período de expansão

Incorporado ao Bradesco

Como mencionamos, com mais de 60 anos de existência, na década de 90, ele acabou sendo incorporado pelo Banco Bradesco, uma das maiores e mais populares instituições financeiras do país.

De acordo com o portal Acervo Raro Leilões, para comprar o BCN, o Bradesco colocou na mesa 1 bilhão de dólares para seus antigos controladores.

O BCN tentou recuperar outra instituição financeira, o Banco Pontual, em 1996, assumindo partes das administrações bancárias, porém não conseguiu evitar a intervenção do BACEN (Banco Central do Brasil)  em 1999.

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O que aconteceu com o BCN após a compra do Bradesco?

De acordo com a Folha de S.Paulo, apesar da integração de serviços, o Bradesco decidiu manter a estrutura dos bancos separadas. Em 1997, o vice presidente do Bradesco, Dorival Bianchi, disse alegou que o Bradesco, BCN e o Credireal seriam 3 bancos independentes.

As negociações já chegavam há cerca de  40 dias. Nas últimas semanas que antecederam as negociações, os auditores da Price Waterhouse analisaram as contas do BCN.

O Bradesco adquiriu 93,9% das ações ordinárias (com direito a voto) do BCN, ou 53% do capital total. Essa participação estava nas mãos de cerca de 50 acionistas, principalmente membros das famílias Conde e Grisi.

Segundo Bianchi, o Bradesco optou por manter separadas as estruturas dos bancos porque o BCN tinha um bom quadro de profissionais e uma clientela segmentada.

Enquanto o Bradesco atuava mais no varejão, o BCN possuía segmentos de private e corporate banking e também uma plataforma que atendia pequenas e médias empresas.

Mas no dia 25 de fevereiro de 2004, segundo o portal Fitch Ratings, o Bradesco concluiu sua incorporação das atividades do BCN, através da sua  integração de sua rede de agencias a do Bradesco e de ativos e passivos operacionais.

O que passou a marcar de vez a extinção do antigo BCN,

Vale dizer que os ratings do Bradesco já consideravam a atuação, negócios e estratégia coordenada do BCN com o seu controlador, incluindo as transferências de atividades para este e a consolidação de departamentos daqueles últimos anos, tornando o BCN cada vez mais uma marca especializada e destacada dentro do grupo.

Assim sendo, a incorporação do BCN não representou grandes impactos relevantes sobre o Bradesco e seus ratings.