Na reta final de “Amor à Vida”, Juliano Cazarré diz: ‘Continuo sem saber o que o Ninho é’

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Juliano Cazarré como Ninho em “Amor à Vida”
(Foto: Globo/João Cotta)

A sinuoso e incerto destino de Ninho durante “Amor à Vida” deixou Juliano Cazarré confuso. Depois de êxitos no horário nobre em “Insensato Coração” e, especialmente, em “Avenida Brasil” — quando roubou a cena como o ingênuo Adauto —, o ator se viu diante de questões que não era capaz de responder.

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— Continuo sem saber o que Ninho é. Ele é vilão? Não. Ele é mocinho? Não. Essa novela é doida também: quem é o vilão? É o Félix (Mateus Solano). Não, o Félix é o herói agora. Eu não sei mais nada — admite Juliano.

Apesar de sentir-se assim, ele prontamente buscou esclarecer:

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— Mas foi bom fazer, me diverti, trabalhei com atores incríveis. Tive a chance de contracenar com o (Antonio) Fagundes. Tive a chance de trabalhar com Paolla (Oliveira) e Malvino (Salvador), foi bacana ver o profissionalismo deles — ressalta o ator sobre o casal com quem, em teoria, formaria o principal triângulo amoroso da trama.

Ninho e Aline
(Foto: Divulgação)

A ideia foi ensaiada, colocada em prática, mas não rendeu. Foi quando Mauro Mendonça Filho, diretor geral da novela, entrou em cena. Munido dos resultados de pesquisas com o público, ele orquestrou, ao lado do autor Walcyr Carrasco, mudanças para o personagem. Ninho — e, de certa forma, Juliano — embarcou numa rota mais complexa. Entre os rearranjos, um pacto com o mal: o romance com Aline (Vanessa Giácomo).

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— Recebia as mudanças no desespero. Ah, meu Deus: agora ele é rico? Não era pobre e hippie? Tá bom, vamos lá. Conversei com Walcyr um pouco durante a novela. Pedi uns caminhos para ele. Ele falou comigo e me ajudou. Fui me adaptando. O Ninho é muito diferente do personagem que eu fiz no primeiro capítulo. Mas é bacana, porque é um desafio, e a gente cresce no desafio — pondera.

Na reta final, o ator ganhou um segundo turno na TV com a estreia de “Serra Pelada — A saga do ouro” (filme transformado em minissérie de quatro capítulos que a Globo começa a exibir amanhã, após o “Big Brother Brasil”). Durante a divulgação desse novo trabalho, Juliano deixou escapar: “Estou doido para tirar a zica do Ninho”.

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— No fim da novela, quando eu fiz um ano inteiro de trabalho, é bom mostrar uma novidade. O Ninho, diferente do Juliano (seu personagem na minissérie), não se defende. Sinto falta disso nele. O Juliano, não. Ele impõe a razão dele. Por isso, fiquei feliz de trazer o Juliano agora. A gente nunca sabe o que o Ninho está pensando. Ele é arrastado para os planos dos outros. O Juliano age. O Ninho é coagido — diferencia o ator, que diz não ter expectativa em relação ao final de seu personagem em “Amor à vida”: — O que o Walcyr escrever, vou fazer da melhor maneira possível. Eu não estou torcendo por nada, porque não adianta torcer. É gastar energia à toa. Vou fazer o que chegar.

Com informações do jornal Extra.

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Autor(a):

Formado em jornalismo, foi um dos principais jornalistas do TV Foco, no qual permaneci por longos anos cobrindo celebridades, TV, análises e tudo que rola no mundo da TV. Amo me apaixonar e acompanhar tudo que rola dentro e fora da telinha e levar ao público tudo em detalhes com bastante credibilidade e forte apuração jornalística.

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