Estreou nessa terça-feira, 04 de outubro, o “MasterChef: Profissionais”. No primeiro dia da atração, Paola Carosella teve de enfrentar um desacato de um participante, que desobedeceu uma de suas ordens e rebateu quando teve sua atenção chamada por ela. O incidente não chateou a chef, mas ela admitiu que a prova foi difícil.
“Não me chateou, mas o primeiro dia pra mim foi muito difícil”, disse Paola. “Eu tenho uma equipe formada há dez, nove anos no Arturito, então isso não acontece. Se eu falo ‘por favor, não faz isso’, os cozinheiros não vão fazer. Isso não é uma questão de obediência. É uma questão de que quem está liderando a equipe é o chef. Se ele entende que nesse momento fazer isso vai atrapalhar o serviço, é por uma questão de prioridade e organização”, disse.
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O participante em questão foi João Lima. Ele foi orientado a não fazer um tuile, um tipo de biscoito com massa bem fina, e se irritou ao ser interrompida pelo participante. “Quando eu estou falando, você me escuta. Na cozinha ou um fala um o outra fala, se não ninguém escuta . O dia que você comandar um restaurante você vai deixar as pessoas te desafiarem desse jeito?”, reclamou Paola. “Na minha cozinha sou sempre eu que mando. Não estou acostumado a obedecer”, respondeu João.
“Eu honestamente não sabia o que dizer. Nem lembro o que falei. Foi difícil”, disse a chef.
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No primeiro dos 11 programas da temporada, os 14 participantes enfrentam três provas eliminatórias. “Tivemos o primeiro episódio mais incrível e eletrizante de todas as temporadas”, afirma a apresentadora Ana Paula Padrão.
Dessa vez, os candidatos estão menos chorões e atrapalhados e muito mais desafiadores, além de arrogantes em determinadas situações. “A gente teve participantes amadores que também iam para o confronto. Isso tem mais a ver com a personalidade dos competidores do que com profissionalismo. Estamos lidando com profissionais, e os critérios de avaliação também estão diferentes, isso transforma o programa. Em muitos casos, todos são muito bons, o nível de defeitos é mínimo. Nós precisamos apelar a critérios de avaliação muito mais sutis e refinados”, diz Paola.
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